O Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, encaminhou hoje, 13, um ofício ao CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Norte Fluminense em resposta a um questionamento da entidade sobre surtos de COVID-19 nas plataformas de petróleo da Bacia de Campos.
O sindicato explicou no documento que a Petrobras até hoje, não informou os dados especificados por
unidade ou local de trabalho. E que a empresa se limita a identificar os dados por estado. Por isso não era possível para o sindicato atuar na proteção efetiva dos trabalhadores. As informações que os sindicato tem são a partir de denúncias dos próprios trabalhadores.
Também denunciou à CEREST as condutas desumanas que as empresas vem tendo com os contaminados a bordo das unidades ou em terra. Mantendo pessoas contaminadas a bordo, não prestando assistência adequada aos trabalhadores contaminados pela COVID-19 e seus contactantes. Deixando trabalhadores confinados em hotéis sem a devida assistência médica e até mesmo os deixando sem local para realizarem a quarentena, onde por muitas vezes trabalhadores contaminados retornaram para suas residências utilizando transporte público. Se transformando num risco não para a sua família e também para a sociedade.
Além disso o NF também denunciou a falta de investigação de nexo causal e emissão de CAT para os trabalhadores contaminados pela COVID-19 e a imposição de escalas ilegais sem negociação com os sindicatos e desconsideração de solicitações do sindicato.
Esse pedido de informações do CEREST chegou ao sindicato no dia 5 de abril. O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Norte Fluminense faz parte da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador (CGSAT) que é um Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública (DSASTE) do Ministério da Saúde.
Veja o ofício encaminhado pelo NF ao CEREST:
Ofício CEREST 017-2021