O Sindipetro-NF tem recebido consultas de petroleiros que ocupam cargos de chefia sobre a participação na greve. A entidade esclarece que estes trabalhadores tem os mesmos direitos que quaisquer outros. A greve foi aprovada coletivamente pela categoria e quando o movimento se inicia é automaticamente rompida a hierarquia na relação de trabalho.
“Essa história de cargo de confiança é um discurso da empresa. Para nós, isso não existe. Todos somos petroleiros e, como qualquer trabalhador, temos o direito de fazer a greve. Não é diferente com um supervisor ou um coordenador”, explica o coordenador geral do Sindipetro-NF, Marcos Breda.
Os petroleiros em cargos de chefia que aderirem ao movimento estão amplamente amparados pela legislação e terão total apoio do Sindipetro-NF. O Departamento Jurídico da entidade está preparado para atuar em todos os casos onde houver constrangimento ou coação por parte dos superiores a estes trabalhadores.
Para o NF, os petroleiros em cargos de chefia tem as mesmas razões que os demais trabalhadores para fazer a greve. “Além de ser um ato de consciência de classe, é uma decisão de quem também está defendendo o futuro da Petrobrás”, afirma Breda.
A diretoria do Sindipetro-NF se reúne nesta tarde para definir todos os procedimentos para a greve na região, que começará a partir das 15h deste domingo, 01. Entre os ítens que integrarão o documento de orientação da categoria estará um que se refere à participação dos petroleiros em cargo de chefia — que não deverão atender, por exemplo, a convocações para compor as equipes de contingência.