Petroleiros da P-31 aprovaram em assembleia, ontem, a realização de operação padrão na unidade. Os trabalhadores protestam contra atitudes arbitrárias da gerência, que puniu trabalhadores como consequência de apuração de acidente na plataforma, em caso que já havia sido denunciado em manifesto (aqui). O Sindipetro-NF apoia a decisão da categoria a bordo e indica que as demais plataformas também realizem operação padrão.
A indicação é a de que cada trabalhador realize sua tarefa de forma extremamente rigorosa e não atenda a qualquer pedido, seja de colega ou de qualquer gestor, para flexibilizar procedimentos registrados pela Petrobrás.
“A tentativa de responsabilizar os trabalhadores por falhas que são obviamente dos gerentes não pode ficar sem respostas. Não serão os trabalhadores que irão pagar pela insegurança que a pressa e tentativa de produzir a qualquer custo dos gestores causam”, afirma o coordenador geral do Sindipetro-NF, Marcos Breda.
Em ata de assembleia enviada ao sindicato (aqui), os petroleiros da P-31 registram o repúdio à “ação punitiva tomada pela Gerência da Petrobras em relação ao evento ocorrido na casa de bombas” e solicita “a anulação do Grupo de Trabalho (GT) e das advertências proferidas a todos os envolvidos em liberação de serviço”.
Os trabalhadores e solicitaram do sindicato o envio do repúdio ao Canal de Reclamação (Ouvidoria) da empresa, o cancelamento do GT e das advertências, a criação de um novo GT onde liderança seja isenta de áreas envolvidas, e a denúncia do gerente de OP por assédio moral à força de trabalho nos órgãos competentes.
