O Sindipetro-NF convoca os petroleiros da Bacia de Campos para imediata realização de Assembléias para avaliação de dois indicativos: o primeiro é de realização de parada de emissões de PT (Permissões de Trabalho) por 24 horas nesta sexta, 29. O segundo é de greve com parada de produção por 72 horas, nos dias 7, 8 e 9 de março. O objetivo é cobrar melhores condições de segurança na Bacia de Campos.
A mobilização de parada de emissão de PT segue o mesmo modelo do realizado durante a luta pelo fim do GDP-SO, no final do ano passado. E o indicativo de greve com parada de produção obedece à política de tolerância zero com as mortes na Bacia de Campos, aprovada durante seminário sobre jornadas e regimes, realizado no Sindipetro-NF nos últimos dias 4 e 5 de outubro passado.
“Realizar parada de produção nas mortes na Bacia de Campos como forma de indicar tolerância zero” com a ocorrência de vítimas fatais, indicaram os representantes da categoria durante o seminário, submetendo, claro, a decisão de parar ou não às assembléias da categoria.
Para o Sindipetro-NF, a Petrobrás precisa sentir os efeitos da sua irresponsabilidade em relação à segurança dos trabalhadores. Os petroleiros não podem aceitar com normalidade a perda de vidas no ambiente de trabalho.
Na manhã de hoje, o NF realizou atos públicos no aeroporto de Macaé e no Heliporto do Farol de São Thomé. Com grande cobertura da imprensa e boa participação da categoria, as manifestações chamaram a atenção para o problema da insegurança.
Como fazer a paralisação
– Não emitir, liberar, requisitar ou acompanhar PTs.
– Não executar PTs emitidas por superiores hierárquicos e não realizar tarefas rotineiras.
– Formar uma comissão para analisar as atividades necessárias à habitabilidade e segurança da unidade.
– Não acompanhar Permissões de Trabalho Temporárias emitidas anteriormente.
– As PTTs (Permissão de Trabalho Temporário) devem ser suspensas.