A diretoria do Sindipetro-NF esteve reunida ontem, 4, para tratar questões relativas à greve realizada em fevereiro pela categoria e sobre os temas debatidos no Conselho Deliberativo da FUP, que aconteceu nos dias 2 e 3 de março, segunda e terça dessa semana.
Após a greve, muitos trabalhadores e trabalhadoras tiveram os contracheques zerados e outros, sofreram desconto dos dias parados. O Sindipetro-NF tem sido questionado a respeito dos valores, por isso o sindicato fará os cálculos dos contracheques desses trabalhadores para avaliar se as contas estão corretas. Para isso, será contratado um escritório de contabilidade específico.
Os trabalhadores que tiverem interesse em refazer seus cálculos devem encaminhar para o e-mail [email protected] a cópia do contracheque de fevereiro mais o de ajuste do dia 6 de março e escrever a data que embarcou, desembarcou e quando entrou em greve.
Os cálculos serão realizados da forma mais rápida possível para que o trabalhador e a trabalhadora possam questionar a Petrobrás. A partir da resposta dada pela empresa, o NF poderá questionar administrativamente e até juridicamente, se for necessário.
A diretoria do Sindipetro-NF reforça a importância da categoria petroleira se manter mobilizada e acompanhar todo processo negocial com a empresa e o TST, denunciado casos de descumprimento do Acordo Coletivo, quando ocorrer.
“Realizamos uma greve histórica de 21 dias, mas o processo de mobilização não pode parar, porque essa gestão bolsonarista já mostrou que não respeita o trabalhador e nós teremos que ficar vigilantes e exigir esse respeito quando for necessário” – afirmou o Coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.