O Sindipetro-NF mantém contato com a área de transporte aéreo da Petrobrás para monitorar os possíveis impactos do acidente com helicóptero que matou, na última quinta-feira, sete pessoas nas Bahamas. O modelo da aeronave que caiu na Ilha de Grand Cay, AW139, é o mesmo que é muito utilizado na Bacia de Campos.
Quando as causas de um acidente com aeronave têm relação com possíveis falhas de projeto, os fabricantes recomendam que os modelos semelhantes em todo o mundo permaneçam em solo até maiores esclarecimentos. No caso deste acidente, no entanto, ainda não foi emitida esta recomendação.
Em resposta ao NF, a área de transporte aéreo da Petrobrás afirma que ainda não há informações sobre os motivos da queda. “A Leonardo [Leonardo Helicopters, fabricante do helicóptero] está buscando compreender e os nossos operadores estão atentos a qualquer boletim que seja emitido”, informou ao sindicato um representante da companhia.
O acidente
De acordo com o site NewsAvia, o voo com o helicóptero Agusta Westland AW139 caiu no fim da tarde da quinta, 4, na ilha de Grand Cay, Abacos, nas Bahamas, quando seguia para Fort Lauderdale, Florida, nos Estados Unidos.
“O aparelho, registro N32CC, pertencia à empresa Challenger Management LLC e fazia um serviço de transporte executivo de passageiros, quando caiu por motivos que são, por enquanto, desconhecidos”, informou o site.
Bacia de Campos
Em 19 de agosto de 2011, um helicóptero AW139, operado pela empresa Sênior Taxi Aéreo, caiu na bacia de Campos. A aeronave desapareceu após pedir autorização de pouso de emergência no aeroporto de Macaé. Dois tripulantes e dois passageiros morreram.
[Foto: Modelo AW139 / Divulgação – Leonardo Helicopters]