Assim como o governo federal, a Petrobrás parece ter um gabinete do ódio nesta gestão bolsonarista na empresa. Só isso pode explicar o fato de a empresa, mesmo em meio à comoção mundial da luta contra o coronavírus, insistir na demissão de petroleiros que participaram da greve de fevereiro deste ano.
Além de desumano, é uma atitude que contraria o próprio acordo assinado pela Petrobrás, mediado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), que preconizou que não haveria demissões em virtude da greve.
É por isso que, uma a uma, as demissões estão sendo derrubadas na Justiça, em ações movidas pelos sindipetros. Cinco no Litoral Paulista e duas no Espírito Santo já foram revertidas, com decisões pela reintegração ao trabalho.
No NF ocorreram três demissões em decorrência da greve e o Departamento Jurídico do sindicato também entrou com ações para revertê-las. A entidade espera para os próximos dias as decisões que fazem justiça com os trabalhadores.