Imprensa do NF e Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)
A diretoria do Sindipetro-NF comemora hoje, 25 de maio, os 120 anos da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, num momento em que a ciência e a pesquisa tem sido menosprezados pelo governo de Bolsonaro. “Homenageamos essa importantíssima instituição que faz parte da história do nosso país ao desempenhar uma função estratégica na linha de frente do enfrentamento de pandemias e doenças, reconhecida internacionalmente, por isso” – afirma o Coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.
A Fiocruz também é uma grande aliada da classe trabalhadora. Em sua área de saúde do trabalhador realiza estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho. As realizações em prol da saúde do trabalhador visam principalmente reduzir as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho e proporcionar melhor qualidade de vida aos trabalhadores. Também realiza ações de prevenção e de avaliação de situações de risco nos ambientes de trabalho, promove atividades educativas e de informação na área de Saúde do Trabalhador e reflete sobre questões referentes à biossegurança e aos cuidados com o meio ambiente.
Em parceria com os sindicatos petroleiros desenvolve o curso Saúde do Trabalhador na Industria do Petróleo que está em sua segunda turma e mesmo com a Covid-19 as equipes continuam trabalhando, fazendo a troca de experiencias e com atividades online. Já participaram desse curso os diretores Sérgio Borges e Jancileide Morgado e a Assistente Social, Maria das Graças A. Rocha.
Também abrem espaço para que os sindicatos de vários setores do Rio de Janeiro discutam tudo que diz respeito à saúde do trabalhador, incluindo legislações pertinente, no Fórum Intersindical de Saúde do Trabalhador.
“A data chega no momento em que o Brasil e o mundo enfrentam o maior desafio sanitário, econômico, social, humanitário e político do século 21, a pandemia da Covid-19. Com o nome de Instituto Soroterápico Federal, a instituição foi criada com o objetivo de combater epidemias como a da peste bubônica, da febre amarela e da varíola, que ameaçavam a então capital da República, o Rio de Janeiro. Mais de um século depois, agora na pandemia do novo coronavírus, a atual Fundação Oswaldo Cruz, maior instituição de pesquisa biomédica da América Latina, continua na linha de frente do enfrentamento das doenças” -descreve a Assessoria da Fiocruz em seu site.
“Ao completar 120 anos a Fiocruz reafirma o seu compromisso com o SUS, a grande fortaleza que o Brasil tem neste momento, e que precisa ser fortalecido, e reafirma seu compromisso com ações que se voltem para a defesa da vida e da população” – disse a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
Fiocruz hoje
Desde as suas origens, a Fiocruz constituiu-se como centro de conhecimento da realidade do país e de valorização da medicina experimental. Hoje vinculada ao Ministério da Saúde, abriga atividades que incluem pesquisas; prestação de serviços hospitalares e ambulatoriais de referência em saúde; fabricação de vacinas, medicamentos, reagentes e kits de diagnóstico; ensino e formação de recursos humanos; informação e comunicação em saúde, ciência e tecnologia; controle da qualidade de produtos e serviços; e implementação de programas sociais. Tudo feito por uma força de trabalho de 12 mil pessoas.
A Fiocruz tem sua base fincada num campus de 800 mil metros quadrados no bairro de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em torno dos três históricos prédios do antigo Instituto Soroterápico Federal – o Pavilhão Mourisco (o famoso Castelo da Fiocruz), o Pavilhão do Relógio e a Cavalariça –, funcionam a maior parte de suas unidades técnico-científicas e todas as unidades de apoio técnico-administrativas.
A Fiocruz está em todo o território brasileiro, por meio do suporte ao SUS, na formulação de estratégias de saúde pública, nas atividades de seus pesquisadores, nas expedições científicas e no alcance de seus serviços e produtos.
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