O Coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, participou na manhã desta quinta-feira, 14, do ato na Refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar-PR), que faz parte da agenda nacional de luta contra as privatizações, que vem mobilizando a categoria ao longo dos últimos meses. O objetivo é chamar atenção para a importância da Petrobrás para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e denunciar os impactos do desmonte e das terceirizações de atividades.
Tezeu lembrou da importância da participação de todos em defesa da Petrobrás e criticou a política nefasta que vem sendo aplicada contra a população para favorecer os acionistas.
“Essa é uma das refinarias que estão sendo privatizadas e que naturalmente, precisa de todos nós, juntos na luta em defesa das nossas estatais, na nossa empresa, da nossa Petrobrás. Precisamos lutar contra esse uso abusivo da nossa Petrobrás para beneficiar simplesmente os acionistas internacionais, os acionistas amigos do Paulo Guedes, que não pensam no povo. Tiram o dinheiro do povo com gasolina, gás e diesel caros para dar para meia dúzia de acionistas. Nós não podemos aceitar isso. Se está caro, a culpa é do Bolsonaro!”, declarou Tezeu.
O coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, também aproveitou o momento para alertar sobre os ataques que os trabalhadores vêm enfrentando, com a redução dos efetivos aos patamares do início dos anos 2000. “Não satisfeita em garantir lucros altos apenas para os acionistas da companhia e esquecer o papel social da Petrobras, a gestão da empresa continua a reduzir a quantidade de trabalhadores próprios e terceirizados. O resultado é a queda da massa salarial, da renda e também dos empregos, em um país com 15 milhões de desempregados”, afirma.
Patrimônio público brasileiro, a Petrobrás é vital para o desenvolvimento nacional e a economia do país, mas o governo Bolsonaro vem desmontando e privatizando a empresa aos pedaços. Com o objetivo de denunciar e barrar a venda das refinarias e dos demais ativos que estão sendo entregues, os petroleiros têm realizado atos pelo país afora, denunciando também a terceirização de atividades essenciais, que avança em várias unidades da estatal.
As manifestações já foram realizadas na Refap (RS), na Reman (AM), na Refinaria Abreu e Lima (PE), na Replan (SP), na Recap (SP), na Regap (MG), em Mossoró (RN), na Rlam (BA) e na Reduc (RJ). Amanhã, 15, a manifestação será na Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, também no inicio do expediente. No dia 29 de outubro, está previsto também um ato no COMPERJ, em Itaboraí (RJ).
Confira na integra a fala do coordenador Tezeu Bezerra: