NF participa de interdição parcial da P-50

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

O SindipetroNF esteve presente na operação Ouro Negro realizado pela Agencia Nacional de Petróleo na plataforma P-50, nos dias 4, 5 e 6 de Abril. Participaram ANP SGSO, ANP Fiscalização, Ministério do Trabalho, Marinha, Ibama e Ministério Público do Trabalho. O Sindicato acompanhou o trabalho de fiscalização, sempre tentando ajudar nos esclarecimentos das denúncias realizadas pela categoria. 

 

Ibama condena descarte de água oleosa a noite

O Ibama recomendou a Petrobrás que realize o descarte da água oleosa somente durante o dia, uma vez que a inspeção visual faz parte do procedimento de descarte. Na visão dos auditores, com o descarte ocorrendo apenas a noite, como foi identificado na auditoria, a inspeção visual fica prejudicada. 

Outro ponto apontado pelo Ibama é a falta de tratamento de águas cinzas, que poderiam ser tratadas com a caixa UV que está na plataforma e só falta instalar

MPT pede volta de lazer na plataforma

A representante do Ministério Público do Trabalho condenou a situação da P-50, alegando não ter encontrado uma boa imagem das condições de lazer na plataforma. A quadra está inutilizada e as salas de jogos parecem depósitos.

Com interdição, SRTE põe fim da “bolha assassina”

Contando com evidências das atas de CIPA, e inspeção no local, o SRTE interditou o permutador casca e tubo que, por um vazamento interno, fazia circular gás na água de resfriamento da plataforma. Esse é um caso antigo da P-50 que o SindipetroNF conseguiu apurar, que gerava um bolsão de gás no sistema de água chamado de “bolha assassina”. O caso era crítico pois fazia com que áreas de atmosfera não explosiva contassem com a possibilidade de receber gás, mesmo sem ter equipamentos preparados para tal;

Caso de perseguição a Cipistas foi abordado

O Sindipetro-NF aproveitou a oportunidade para se posicionar contra a demissão de um cipista da P-50, cujo os esclarecimentos oficiais não foram dados ao sindicato nem na hora da homologação. O NF acredita que a demissão foi uma retaliação ao bom trabalho da CIPA – que foi elogiada pelo MPT a bordo – e que levou a auditoria a tomar a decisão de interditar parcialmente a plataforma (as atas de CIPA foram cruciais para explicar a situação aos auditores). O caso da demissão política está sob júdice e o NF vai defender o trabalhador até o fim, para provar que o caso foi uma grande injustiça.