NF participa de Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo no IFF

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Iniciado ontem e com programação ainda nesta quinta, 18, o Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, que acontece no Auditório do IFF (Instituto Federal Fluminense) em Campos dos Goytacazes, tem como um dos realizadores o Sindipetro-NF. Na avaliação do coordenador da entidade, Sérgio Borges, o evento traz grande contribuição para pensar o cenário do trabalho no setor e ajudar na articulação dos agentes de formação e representação dos trabalhadores.

“É muito importante colocar diversas entidades de classe, dos conselhos e dos sindicatos, e de formação, como o IFF, à mesa. São diversas entidades e instituições com atribuições diferentes na sociedade, mas que estão tentando construir uma base para brigar pela retomada dos investimentos no Norte e Noroeste Fluminense e no Rio de Janeiro como um todo. E falar em investimento é falar principalmente em uma retomada dos investimentos da Petrobrás”, afirma Borges.

O sindicalista destacou que as representações do movimento sindical levaram para o seminário o reforço no chamado para que as forças sociais da região reivindiquem esse retorno da Petrobrás ao papel de indutora do desenvolvimento.

“Temos que lutar para que a Petrobrás volte a investir na Bacia de Campos, revitalizando os campos maduros, que conclua as obras do Conperj, que finalize as obras do Gaslub, inclusive das malhas de dutos que estavam por concluir, que inicie a exploração do pré-sal na Bacia de Campos, isso tudo depende de decisão política”, afirma o coordenador do Sindipetro-NF, entidade que também foi representada no evento pela diretora Bárbara Bezerra e pelos diretores Johnny Souza e Benes Júnior.

No evento, os conselhos de classe relataram o grande desafio que é regulamentar as profissões técnicas em meio às novas tecnologias e demandas do mercado, mas que é extremamente necessário. As entidades exemplificaram que, há algumas décadas, uma instituição como a antiga Escola Técnica Federal tinha sete cursos técnicos. Atualmente, apenas classificados pelo CRT (Conselho Regional dos Técnicos), há mais de 100 modalidades profissionais diferentes.

Os representantes do IFF também demonstraram preocupações com esse novo cenário, explicando como a instituição se prepara para garantir formação de qualidade a todos estes profissionais.

O evento

O seminário tem como objetivo auxiliar no ingresso ou na recolocação no mercado de trabalho na indústria do petróleo. Além do NF, são realizadores o CRT-RJ (Conselho Regional de Técnicos Industriais do Rio de Janeiro), a FUP (Federação Única dos Petroleiros), a Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea), CRQ 3a. Região/RJ (Conselho Regional dos Químicos) e o Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro).

As palestras e oficinas trazem informações valiosas e dicas práticas para os participantes, abordando desde a elaboração de currículos até a preparação para entrevistas de emprego e a criação de um perfil profissional atrativo no LinkedIn.

Entre os expositores do evento estão Tiago Gomes da Silva Ribeiro, Diretor de Manutenção do IFF; Luiz Sérgio, Presidente Interino do CRT-RJ; Miguel Fernández y Fernández, Presidente do Crea-RJ; Sérgio Borges, Coordenador do Sindipetro-NF e diretor da FUP; e Marcio Franklin, Diretor-tesoureiro do CRQ-3.

Durante o evento, também foram empossados, pelo Crea-RJ, 24 inspetores, em atividade que faz parte da posse de 42 profissionais em cidades fluminenses. “Os inspetores do Crea-RJ atuam como representantes da instituição junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do Conselho. A nomeação é publicada em portaria do Crea, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração”, explica o Conselho.

De acordo com o Caderno de Negociação do Dieese nº 78, publicado em junho deste ano, o setor de petróleo apresentou um significativo aumento no número de empregos formais no Brasil. Nos 12 meses encerrados em abril deste ano, o número de empregos com carteira assinada no setor cresceu 8%, o que equivale a mais de 7,6 mil novos vínculos. O estado do Rio de Janeiro foi o grande destaque, com um aumento de 6,3 mil empregos com carteira assinada, consolidando sua posição como o principal polo de oportunidades no setor de petróleo.

[Fotos: Luciana Fonseca / Imprensa do Sindipetro-NF]