A diretoria do Sindipetro-NF participa, neste final de manhã, de ato contra a privatização da Eletrobras, em frente à sede da empresa, no Rio. A entidade está representada pelos diretores José Maria Rangel, Alessandro Trindade, Bárbara Bezerra, Sérgio Borges e pelo coordenador geral Tezeu Bezerra. O movimento sindical chama a atenção para o risco de contas ainda mais caras e para a perda de soberania energética.
O diretor José Maria Rangel adverte que “o que está em curso no nosso país é um desmonte do estado brasileiro, que passa principalmente por entregar ou destruir as empresas estatais, tão importantes para o desenvolvimento do nosso país.
Ele citou como exemplo dessa importância a superação da crise econômica de 2008, que só foi possível em razão do papel desempenhado pelas empresas e bancos públicos brasileiros naquele momento. “No ano de 2008, quando da grande crise do capital, onde ninguém tinha dinheiro para investir no Brasil, quem fez que o nosso país passasse pela dita ´marolinha´ foram exatamente as empresas estatais, com planos de negócios da Petrobrás, da Eletrobras, financiados pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica e pelo BNDES. Não podemos abrir mão de termos empresas fortes”, defendeu o sindicalista.
Os eletricitários, demais categorias, sindicatos e movimentos sociais, lutam contra a venda da Eletrobrás e denunciam, entre outros prejuízos para o país, o previsto aumento nas tarifas de energia se isso ocorrer. “A privatização da Eletrobras vai fazer a conta de luz aumentar 30%, segundo a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica”, advertia uma faixa no protesto.
[Fotos e vídeo: Luciana Fonseca]