O Sindipetro-NF manifesta a sua solidariedade aos professores da rede estadual de ensino do Paraná, barbaramente atingidos pela repressão policial durante os protestos de ontem. O sindicato também registra o seu apoio ao movimento grevista dos professores do estado de São Paulo, em greve há quase dois meses.
No caso do Paraná, mesmo com a suspensão do movimento grevista e da abertura para as negociações, os professores foram recebidos com truculência policial durante manifestação na Assembleia Legislativa. Pelo menos 150 pessoas ficaram feridas.
Os professores paranaenses haviam obtido decisão liminar da Justiça para entrar nas galerias da Assembleia Legislativa durante votação de projeto de lei da previdência, considerado nocivo pela categoria. A polícia, comandada pelo governador Beto Richa (PSDB), reprimiu violentamente a manifestação.
De acordo com a CUT, que se manifestou por meio de nota (aqui), as cenas da repressão ao protesto lembram o período da recente Ditadura Civil-Miliar brasileira, nos anos 60 e 70 do século passado.
Em São Paulo, segundo a Apeoesp, o sindicato da categoria, a greve dos professores tem 59% de adesão. Ainda assim, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) minimiza o movimento e se nega a negociar com os representantes dos trabalhadores da educação.
[Professores atingidos por bombas, cassetetes e cães durante manifestação no Paraná / Foto: Denis Denilto/Reproduçao CUT]
