NF solicita à Anvisa manutenção de prevenção rigorosa à Covid-19 no setor petróleo

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

O Sindipetro-NF protocolou na Anvisa, no último dia 7, ofício com a solicitação de que seja mantida na Petrobrás uma atenção especial em relação à prevenção à Covid-19, mesmo com o relaxamento no uso de máscaras e outros cuidados em vários municípios brasileiros. A entidade adverte que o ambiente offshore é propício à propagação do vírus causador da doença e que protocolos devem ser mantidos.

O ofício faz parte da sequência de reuniões e de documentos trocados entre o sindicato, o órgão e a Petrobrás durante toda a pandemia, com o objetivo de pressionar a companhia a melhorar os seus procedimentos de prevenção.

A entidade solicita a manutenção dos protocolos de testagem atuais, a obrigatoriedade do uso de máscaras PFF2 em áreas industriais e de vacinação completa — incluindo doses de reforço.

Também é indicado que não seja permitida a permanência a bordo de trabalhadores que tenham compartilhado o mesmo ambiente domiciliar com um caso confirmado, incluídos dormitórios e alojamentos.

O sindicato cobra ainda a obrigatoriedade mínima de teste de Antígenos, para todos os trabalhadores que embarquem em unidades offshore, mesmo aqueles recém contaminados pelo vírus (último teste positivo a menos de 90 dias).

Para o coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira, que assina o ofício, estas medidas são necessárias em razão do histórico das plataformas, que registraram aumentos muito rápidos de contaminação após algumas semanas do registro de números baixos de casos.

“O cenário do número de casos no setor de E&P Offshore, registra conforme dados da ANP de 01/04/2022 uma média móvel de 10 casos, o que a princípio seria confortante, contudo, média semelhante a esta precedeu a explosão de casos da variante ômicron. Período em que em apenas 2 semanas saltamos de uma média de 7,5 casos no dia 24/12/2021 para um crescimento de mais de 1000% para 110 casos de média móvel em 07/01/2021, onde esta variação desoladora se repetiu após 3 semanas chegando a média de 1041 casos no dia 28/01/2022”, explica o documento.

O sindicalista também lembra que o cenário mundial ainda é preocupante, com uma média global de 1.2 milhões de casos por dia, ainda acima da menor média histórica de 900 mil de casos de abril de 2021. O setor petróleo, lembra, possui grande interação com trabalhadores de todas as partes do mundo.

Confira a íntegra do ofício:

Ofício 046-2022.docxpdf(3)ass