A diretoria do Sindipetro-NF voltou a realizar, hoje, contatos com as bases petroleiras da reunião para dialogar sobre a Campanha Reivindicatória da categoria. Durante a manhã houve rolezinho sindical na base administrativa de Imbetiba.
Ontem, o Conselho Deliberativo da FUP, que reúne as representações de todos os Sindipetros filiados, entre eles o Sindipetro-NF, aprovou indicativo de greve por tempo indeterminado, a partir do próximo dia 15, se a Petrobrás não apresentar contraproposta que avance às reivindicações que são eixos da campanha.
No rolezinho de hoje, os diretores Marcelo Nunes e Benes Junior dialogaram com a categoria sobre os principais entraves da Campanha Reivindicatória e sobre a necessidade de estar pronto para uma grande greve.
A FUP fixou prazo para que a Petrobrás apresente “contraproposta completa até terça, com os avanços cobrados em mesa, proposta financeira e calendário de ações para acabar com os PEDs, atendimento dos pontos da Pauta pelo Brasil Soberano e suspensão das medidas unilaterais”.
“A avaliação da última rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho do Sistema Petrobrás foi de que é necessário intensificar as mobilizações para destravar o impasse negocial imposto pela gestão Magda”, avalia a federação.
Com Estado de Greve aprovado nas mais recentes assembleias, a categoria petroleira já está mobilizada também em decorrência dos mais recentes ataques da empresa aos trabalhadores, como os desimplantes arbirários.
“Nas últimas semanas, os sindicatos de bases offshore realizaram trancaços nos aeroportos de Jacarepaguá e de Maricá, no Rio de Janeiro, contra os desimplantes arbitrários. Ao longo das assembleias que aprovaram estado de greve, a categoria também participou de atos nos escritórios regionais da Petrobrás e realizou atrasos nas refinarias. Esses movimentos sinalizaram a indignação dos trabalhadores com as arbitrariedades e o desrespeito da atual gestão à pauta da categoria”, lembrou a FUP.
O Sindipetro-NF vai manter os contatos nas bases de terra, com rolezinhos e cafés sindicais, assim como as setoriais nos aeroportos, para construir um grande movimento. Para a entidade, a gestão da Petrobrás não tem deixado outra alternativa a não ser a realização de uma greve histórica.
