No Dia da Mulher, NF mostra que percentual de petroleiras na indústria do petróleo está estagnado há 10 anos

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O Boletim Nascente, do Sindipetro-NF, que circula hoje nas bases petroleiras da região, traz matéria que mostra que, mesmo sendo 51,1% da população brasileira, as mulheres na indústria do petróleo (Petrobrás e empresas privadas) não ultrapassaram 12% da força de trabalho nas cidades do Norte Fluminense.

De acordo com levantamento feito pelo Dieese/NF, a pedido da Imprensa do NF, na última década o percentual de mulheres praticamente não se alterou. Em todo o Brasil, elas representavam 16,8% no setor petróleo como um todo em 2011. Dez anos depois, em 2021, eram 16,5%. No Sistema Petrobrás, em 2012 as mulheres representavam 17,1%, em todo o Brasil. Em 2022, esse percentual oscilou levemente para baixo: 17,0%.

No recorte para o Norte Fluminense, nos municípios que compõem a base do Sindipetro-NF, a estagnação é ainda mais evidente: 10,5% em 2011 e 10,7% em 2021 para toda a indústria do petróleo (Petrobrás e demais empresa do setor). O maior percentual atingido foi de 11,5% em 2012.

Proporção inalterada

Para o economista Carlos Takashi, técnico do Dieese que fez o levantamento, “na indústria de petróleo e gás nos municípios base do Sindipetro-NF, entre 2010 e 2021, não houve mudança percentual significativa no emprego de mulheres. Segundo a RAIS, em 2010 elas representavam 10,1% do total de trabalhadores e trabalhadoras dessa indústria e em 2021 passaram a 10,7%. Teve um aumento de 1363 petroleiras no Norte Fluminense de 2010 para 2021, mas ele ocorreu na mesma medida do aumento de petroleiros, de modo que a composição da força de trabalho na indústria de petróleo e gás no NF por sexo se manteve inalterada”.

Confira abaixo os quadros com os levantamentos: