Ocorrência hoje em PNA-1 expõe fragilidade dos planos de contingência

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Ocorrência grave hoje em PNA-1, na Bacia de Campos, provocou o recolhimento do passadiço (gangway) que liga a unidade a um navio flotel. Vários voos de transbordo foram realizados entre a plataforma e a unidade de hospedagem, gerando riscos em sucessivos pousos e decolagens com o mar agitado. 

De acordo com relato dos trabalhadores recebido pelo Sindipetro-NF, na tarde de ontem, quando o mar já estava agitado, chegou a ser dado um aviso de recolhimento da gangway aos residentes do flotel. Logo em seguida o aviso foi cancelado e o passadiço foi mantido.

Hoje pela manhã, “o mar continuou com ondas grandes e agitadas. Como era de se prever após uma rajada de ondas fortes a gangway arrebentou a fitas de amarração , subiu e bateu a escada e apoio da gangway no patamar fixo da unidade, causando com isso danos a própria gangway, que foi recolhida pelo navio e o posteriormente, o  mesmo, se afastou”, disseram os petroleiros.

Por sorte, não havia nenhum trabalhador fazendo a travessia, uma vez que o sinal estava verde para a passagem. Se houvesse, o petroleiro poderia ter caído no mar.

O Sindipetro-NF denuncia a extrema fragilidade dos planos de contingência da Petrobrás. Os trabalhadores relataram que houve muitas informações desencontradas e “a todo o momento se via gente “perdida” em PNA-1″.

” Ainda bem que estamos com a planta estável e operando normalmente, pois se estivéssemos em uma situação de emergência, PNA-1 iria viver um caos”, completaram os trabalhadores.