Os petroleiros do NF seguem aprovando a greve do dia 10

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 Ao todo, 14 plataformas já realizaram assembleias com indicativo de paralisação por 24 horas, sendo que 4 votaram contra. No caso das bases terrestres, Imbetiba aprovou o movimento, enquanto Cabiúnas está avaliando o indicativo.

Lembrando que novas assembleias podem ser realizadas a qualquer momento para adesão. O Sindipetro-NF orienta as plataformas que rejeitaram o movimento a refazerem as suas assembleias para fortalecer a decisão da maioria. Destacando, que na última greve a adesão foi crescendo e gradativa, até chegarmos a 51 unidades em greve.

Em todas as bases, o sindicato reforça a necessidade de aprovar a greve e participar da mobilização. Os ataques do governo golpista Temer, das bancadas conservadoras no Congresso Nacional e da gestão da Petrobrás não pouparão trabalhadores de nenhum setor ou empresa, assim como tentam entregar o nosso pré-sal aos gringos a preço de banana.

De acordo com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, a ideia é que no dia 10 se consiga denunciar o governo golpista de Michel Temer com uma mobilização conjunta. Somando forças dos movimentos populares e sindicais como o MST, o MTST, FUP, CUT, dentre outras. Segundo os organizadores, essas medidas que estão sendo tomadas pelo governo golpista “devem ser combatidas por meio de ações unificadas entre movimentos populares do campo e da cidade”.

 Para a Federação Única dos Petroleiros, a paralisação de 24 horas que a categoria realiza nesta sexta-feira, 10, marcará também a retomada das mobilizações da categoria contra a entrega do Pré-Sal e a privatização da Petrobrás, que culminaram na greve de novembro do ano passado.

Se os petroleiros não reagirem, a Petrobrás perderá tudo o que conquistou após 2003, quando tornou-se uma empresa integrada de energia e uma gigante do setor. Sem Pré-Sal e sem ativos, qual será o futuro da companhia e dos seus trabalhadores?

A categoria também denuncia a retirada de direitos adquiridos, como o posicionamento contra a Reforma da Previdência e a extinção do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo fortalecimento do programa Minha Casa Minha Vida.