P-20 aprova indicativos e envia manifesto

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A P-20 aprovou em assembleia os indicativos, que incluem a aprovação da proposta do Termo Aditivo aos ACT 2015-2017, apresentada no último dia 19/01; A Manutenção do Estado de Assembleia Permanente e a manutenção do Estado de Greve contra as privatizações no sistema Petrobrás.

Os trabalhadores e trabalhadoras da unidade ainda fizeram uma carta manifesto, assinada por 19 companheiros e companheiras

Confira o manifesto na integra:

Os trabalhadores da P-20 vem alertar por meio deste manifesto o risco iminente da perda da vigência do atual Acordo Coletivo diante das ameaças de modificações pelos Tribunais Superiores das datas de sua vigência. Torna-se urgente que além das mobilizações e uniões de todos, mudanças no calendário para garantir que a partir do dia 1 de setembro de 2017, já tenhamos um novo acordo assinado. Não acreditamos em outra alternativa que garanta nossos direitos, conquistados com muita luta ao longo de todo este tempo, que não seja a de antecipar para os próximos meses nossos movimentos e nossas lutas, inclusive não fortalecer o processo de negociação em comissão, quando a Petrobras já sinaliza data para implementação de proposta que no seu cerne, fere os direitos já instituídos pelo legislado. Não queremos entender que essa comissão já estará antecipando o grande crime contra a classe trabalhadora: O NEGOCIADO VALER SOBRE O LEGISLADO.

Ressaltamos que o calendário que o movimento sindical segue para preparar a pauta de reivindicação para o Acordo Coletivo, compondo Congressos Estaduais e finalizando com Congresso Nacional deve ser antecipada, para termos mais tempos de negociação

Também entendemos que nosso Acordo Coletivo atenda, na conjuntura atual, a categoria petroleira, quando tomamos como base na última negociação em novembro de 2015 a PAUTA BRASIL.

A comissão criada, fruto das negociações da Greve de 2015, finalizou um trabalho que sinaliza um caminho para PETROBRAS, quando hoje, vivemos um desmonte da mesma e uma fragilidade na defesa desse trabalho feito em conjunto entre trabalhadores e representantes da sociedade civil e da Petrobras.

Em relação as negociações das horas extras, queremos ressaltar que não poderemos de maneira alguma permitir que a comissão legitime a permanência da “tutela antecipada” que a Petrobras bem praticando em relação ao THM, como também a arrogância de limitar data limite para a implementação da negociação, levando em consideração o que já estiver acordado. Contraditório quando temos várias cláusulas de Acordo Coletivo negociado e assinado, com vigência, que passa para outro período e não se estipula data par a conclusão e execução.

Pela garantia de nossos direitos conquistados na luta e principalmente, valorizar o negociado a luz do legislado e não o negociado reduzindo o legislado.