O Sindipetro-NF recebeu informação de que, neste final de semana, mais uma amarra da plataforma P-38 foi rompida. É o terceiro rompimento em menos de um mês. A plataforma está com a operação paralisada e desembarcou os tripulantes não essenciais para o momento.
O rompimento, da amarra número 03, aconteceu no último sábado. Duas outras, as de número 01 e de número 04, haviam sido rompidas, respectivamente, nos dias 26 e 17 de julho. No total, a unidade conta com oito amarras.
“A recomendação de segurança nesta situação, de conexão de 3 AHTS [navios de suprimento, reboque e manejo de âncoras], já está em andamento, mantendo em segurança as pessoas e a instalação. De forma preventiva desembarcaremos tripulantes não essenciais às operações. Ressaltamos também que toda a produção e escoamento de óleo permanece interrompida”, informou a empresa ao sindicato.
A companhia informou ainda que “não havia RTI [Relatório Técnico de Inspeção] vencida. Depois dos rompimentos foram emitidas duas RTIs oriundas dos aprendizados. Temos três HTS conectados na P-38 e um quarto barco será conectado ainda hoje. A previsão é de 15 dias por amarra”.
Localizada no Campo de Marlim Sul, a cerca de 120 km do continente, a P-38 é uma Unidade Flutuante de Estocagem e Transferência (FSO), com capacidade de estocagem de 287.000 m3 e transferência de 150.000 barris de óleo/dia.
A embarcação é ancorada por um sistema turret [torre de ancoragem] que possui oito amarras instaladas radialmente para que a unidade se alinhe com a resultante de correntes marítimas e dos ventos.
