No dia 9 de dezembro, o Sindipetro-NF foi procurado pela categoria a bordo de P-48 para denunciar a existência de casos de COVID a bordo. O sindicato foi informado que trabalhadores da Petrobrás desembarcaram essa semana depois de 14 dias a bordo, realizaram o teste e confirmaram positivo, ainda sem esse número total. Outros dois aguardam o resultado do teste e havia uma pessoa com fortes sintomas que desembarcou no dia 10. Trabalhadores de contratadas também desembarcam essa semana e quem está a bordo não sabia o resultado. A troca de turma do dia 10 de dezembro aconteceu normalmente.
Ontem dia 10, o Sindipetro-NF entrou em contato com a Petrobras que reconheceu estar com sete pessoas isoladas em camarote que eram para ter desembarcado, mas não foi voo para buscá-los. Desses, dois estavam com sintomas e cinco tinham entrado em contato com elas.
A categoria chegou a solicitar ao Geplat que uma equipe para testagem das pessoas a bordo embarcasse, mas foram comunicados que a Petrobrás só testa se 10% da população da plataforma estiver com sintomas. “Como pode uma empresa do tamanho da Petrobrás colocar em risco a saúde e a vida das pessoas. Para o sindicato se tiver uma pessoa infectada tem que testar todo mundo” – afirma o diretor Alexandre Vieira.
Na visão da diretoria do Sindipetro-NF a Petrobras tem que testar todo mundo a bordo, para prevenir que a doença se espalhe ainda mais. É inadimissível que por falta de uma ação preventiva da empresa, vidas sejam colocadas em risco.
“Um absurdo esperar ter 24 pessoas a bordo infectadas para testar, levando em conta um POB médio de 120 pessoas da Petrobras sendo 12 trabalhadores diretos e mais 12 das contratadas!” reclama Vieira que encaminhará denúncia aos órgãos competentes.
