P-65: SRTE conclui nesta quinta, 26, trabalho de fiscalização

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Fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-RJ) e a procuradora do Trabalho , Isabela Maul Miranda de Mendonça, embarcaram hoje, 25, na plataforma P-65, onde fiscalizaram a unidade, acompanhados pelo diretor do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Vitor Carvalho. 
 O trabalho continua quinta e, com reunião, às 9h, para definir que posição tomar em relação aos 34 itens denunciados pelos trabalhadores e analisados durante a fiscalização.
 Segundo o diretor do Sindipetro-NF, Vitor Carvalho, a SRTE recomendou a não retomada da planta que estava parada, enquanto não for solucionado o problema do acendedor automático do queimador.

Consequencia da mobilização
 A fiscalização é decorrente de pendências de segurança listadas pelos trabalhadores, a partir de indicativo do NF para que a situação das plataformas fossem confrontadas com as determinações devárias normas de segurança. 
 A P-65 é a antiga S-06, primeira plataforma a operar no Campo de Enchova na década de 70. A plataforma trata o petróleo das Plataformas P-07, P-08, P-12, P-15 e PCE1. Ela separa a água do óleo, reenvia para PCE1 que manda para o Terminal de Cabiúnas.

Audiência com ministro
Um documento com problemas de diversas plataformas da Bacia de Campos, inclusive a P-65, foi entregue em março ao ministro do trabalho, Carlos Lupi.  No ano passado foram interditadas as plataformas de P-33 e PCH-2, após denúncias do Sindipetro-NF e da categoria petroleira, que também denunciou problemas em P-35 e P-27, mas a Petrobrás se antecipou e parou essas duas últimas plataformas.
Na época, a ANP preparava processo interno para pedir a interdição destas unidades, mas foi surpreendida pela decisão da própria empresa de suspender a produção para realizar manutenção. A agência emitiu então uma determinação de não retorno até que as pendências fossem resolvidas.