Os participantes do Plano Petros 1 sofreram um grande ataque quando a Fundação Petros decidiu fazer o equacionamento do plano pelo valor máximo, colocando nas costas dos trabalhadores uma grande fatia do déficit. Chegando a ser desumano os descontos que estão sendo imputados aos participantes.
Apesar do jurídico do Sindipetro-NF ter conquistado duas liminares, até o momento, para suspender essas cobranças, e realizado diversas reuniões, esse tema ainda gera dúvidas na categoria.
Com a finalidade de esclarecer trabalhadores e trabalhadoras da ativa e aposentados, o NF realiza na próxima terça, 24, às 18h em Macaé, no Sindicato. Uma palestra com representantes dos trabalhadores na Petros.
Liminar
O Sindipetro NF conquistou mais uma suspensão do pagamento do equacionamento para os filiados residentes em Macaé.
Desde Setembro de 2017, o Sindicato ajuizou ações com os objetivos da revisão do aumento dos descontos, e da suspensão dos mesmos enquanto não fosse debatido o tema. Na segunda Ação Civil Pública conseguiu a liminar da tutela de urgência mas, infelizmente, por decisão da juíza – que o jurídico do NF discorda – valeu só para os sindicalizados domiciliados no município do Rio de Janeiro.
O NF continuará na luta para ampliar as áreas de abrangência, por isso é importante que os trabalhadores participem de mais essa palestra de esclarecimento.
Na luta pelo Plano
Em vídeo divulgado em março no site da FUP, o coordenador da Federação, José Maria Rangel, falou sobre o equacionamento:
“Todos nós, participantes e assistidos do Plano Petros-1, estamos indignados com esse equacionamento abusivo que está sendo feito. A FUP conseguiu através de um processo negocial injetar R$ 11 bilhões no plano”, ressalta José Maria, destacando as principais conquistas dessa negociação, como o custeio paritário do plano, que obrigou as patrocinadoras a aumentarem suas contribuições; a implantação do Plano Petros-2, que hoje é um dos maiores e mais seguros planos de previdência complementar do país e a criação do BPO.
“Vamos continuar na luta para tentar salvar o Plano Petros-1. Temos a clareza de que o plano precisa de novos recursos se não ele vai à falência”, reiterou José Maria, afirmando que a FUP continuará defendendo os direitos dos participantes e assistidos com “responsabilidade e sem falsas ilusões”.