Segundo relato de trabalhadores na manhã deste sábado, 24 uma aeronave SuperPuma L2 apresentou uma pane e foi substituída. Em seguida, após reparo e testes, a mesma aeronave foi escalada para fazer o vôo de troca de turma de Pampo, atrasado desde a sexta, 23. Os 22 passageiros do voo usaram o direito de recusa e não estão embarcando na aeronave. A Petrobrás está re-programando a aeronave a cada recusa e usando ameaças de desconto do dia como forma de pressão sobre os petroleiros. O direito de recusa está previsto na cláusula 109 do acordo coletivo quando o trabalhador avalia que há risco na operação, neste caso, voar em condições de risco.
Para o sindicato é alarmante a situação do transporte aéreo para as plataformas, os vários incidentes demonstram isso quase diariamente. Na segunda, 26, o sindicato vai protocolar um documento em que responsabiliza e cobra providências da Presidência da Petrobrás pela insegurança nos vôos.