Ao final da reunião com a Petrobrás, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, classificou como uma afronta aos trabalhadores a proposta apresentada pela Petrobras.
“Agora nós temos provas e convicções de que a discussão do Termo Aditivo do Acordo Coletivo vai ser uma discussão difícil. A Petrobrás, além de não cumprir o que acordou conosco no ano passado, em relação aos trabalhadores da Fafen, ela vem com uma proposta de congelamento do salário base, de redução de hora extra, de transformar todo o auxílio almoço em tíquete refeição, ou seja, é uma proposta que afronta a nós trabalhadores. Nada vai garantir as nossas reivindicações, a manutenção do nosso salário, se não for a luta. A FUP e seus sindicatos darão uma resposta dura”, declarou Zé Maria.
Antes de apresentar sua proposta econômica, a Petrobras destacou os ganhos salarias dos petroleiros ao longo dos últimos 13 anos, informando que chegaram a 51% desde 2003.
A empresa propõe 4,97% de reajuste na RMNR para os trabalahdores com remuneração até R$ 9 mil e para quem ganha acima desse valor, aplicará uma valor fixo de R$ 447,30 na tabela da RMNR.
Outra proposta apresentada é substituir o auxílio alimentação por cartão refeição.
Ficam mantidos os demais valores da atual tabela salarial, como adicional do Estado da Amazonas, a Gratificação de Campo Terrestre, os benefícios educacionais e o Programa Jovem Universitário.
A tabela da AMS e o Benefíciso Farmácia terão reajuste de 4,97%.
Na segunda, o Conselho Deliberativo da FUP definirá os próximos encaminhamentos da campanha e os indicativos para os trabalhadores.