Participantes da abertura do 11º Congrenf reafirmam a necessidade de ocupar as ruas

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O 11º Congresso dos Petroleiros do Norte Fluminense foi aberto com um minuto de silêncio em memória a todos o os petroleiros vítimas da indústria do petróleo e à Dra. Andrea Meireles, advogada do Sindipetro-NF que faleceu vítima de leucemia.

A necessidade do movimento sindical ocupar as ruas e se unir aos movimentos socias em defesa da democracia foi a tônica das falas dos participantes da abertura do Congresso. Faziam parte da mesa pela UNE (União Nacional dos Estudantes), Leopoldo Antunes; MST, Nívea Regina da Silva; CTB, Paulo Farias; CNRQ (Confederação do Ramo Químico), Itamar Sanches; CUT-RJ, Marcelinho; FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Rangel e pelo Sindipetro-NF, o coordenador Marcos Breda.

Itamar Sanches lembrou do momento ímpar que os movimentos estão vivendo em relação a discussão de gênero e do fato das mulheres ocuparem cada vez mais os espaços de direção, como a presidente da Confederação, Lucineide Varjão. O diretor da CNRQ fez questão de fazer um chamamento da categoria, para que façam ecoar nos Congressos estaduais e na Plenária Nacional a defesa do sistema de partilha. “O que está por trás de tudo que está acontecendo com a Petrobrás, é o interesse de acabr com o sistema de partilha no pré-sal e nós não podemos deixar isso acontecer”, falou Itamar.

O representante da UNE, Leopoldo Antunes, afrimou a necessidade dos movimentos sociais estarem nas ruas em defesa do projeto que foi eleito democraticamente e das nossas causas. Alertou também para o fato de estarmos vivendo um retrocesso na área de direitos humanos e citou como exemplo a proposta de redução da maioridade penal e a PEC da Terceirização.

O processo contínuo de aliança de classes, que se faz com a unidade entre petroleiros e trabalhadores rurais, é considerado de grande importância para derrotar a direita, segundo a representante do MST, Níve Regina. Ao final de sua fala foi muito saudada pelos presentes.

Paulo Farias da CTB, falou do momento crítico que aclasse trabalhadora está vivendo e da necessidade do país discutir a Reforma Política e da Comunicação. A questão da comunicação no país também foi tocada pelo representante da CUT, Marcello Azevedo. “Nosso principal enfrentamento deve ser com a mídia. Fomos duramente atacados e precisamos combater essa mídia golpista, disse Azevedo.

José Maria Rangel, fez uma reflexão em relação a postura da categoria petroleira que precisa participar ainda mais dos movimentos. “Se ficarmos na arquibancada assistindo, vamos perder o jogo. Temos aliados fundamentais como a Via Campesina e os estudantes, que se convocados estaão conosco, mas sem a categoria não conseguiremos” – falou Rangel, que analisa o período pelo qual passamos como um momento de grande luta de classes no país, onde o ódio à classe trabalhadora foi acirrado.

O Coordenador do Sindipetro-NF, Marcos Breda, falou do Congresso reacionário que o povo está tendo que enfrentar e fez um chamamento à unidade. “O único instrumento que nós temos para derrubar a direita e enfrentar os ataques que estamos sofrendo, não é a greve, mas a unidade” – concluiu