Duas assembleias, uma na sede do Sindipetro-NF em Campos dos Goytacazes, e outra na sede de Macaé, aprovaram na sexta, 29, a proposta alternativa dos trabalhadores para o equacionamento do Plano Petros 1.
Nas assembleias, os aposentados e pensionistas participantes do Plano Petros 1 assistiram a exposições sobre a proposta, construída no Grupo de Trabalho da Petros na FUP, que busca resolver de modo justo o equacionamento do déficit no plano.
O assessor atuarial da FUP, Luis Felipe, apresentou os números do plano, que experimentou melhoras recentes após os primeiros aportes feitos pelos trabalhadores, mas ainda mantém um déficit de R$ 34 bilhões.
Advogado do escritório Normando Rodrigues, que assessora o NF e a FUP, Marcelo Gonçalves fez um balanço das ações jurídicas em defesa dos trabalhadores, mas destacou que a grande força da categoria vem das mobilizações. Na busca por uma solução justa para a Petros, ele destacou a importância da ocupação recente feita pelos participantes no prédio da Fundação, no Rio, na manifestação contra o “PED assassino”.
“Depois da pressão é que foi possível sentar à mesa com a Petros, obter números e abrir vários aspectos da caixa preta”, disse o advogado.
Para o diretor do Sindipetro-NF, Antônio Alves da Silva, do Departamento de Aposentados, a proposta é uma vitória da categoria que nasceu de muito diálogo e participação nas reuniões no sindicato. Ele destacou, no entanto, que ainda há muita luta pela frente. “Com essa proposta chegamos ao final de um ciclo, mas não é o final da história”, afirmou.