Encenada na noite de ontem, na abertura da Conferência Sindical Internacional Segurança no Trabalho Offshore, a peça teatral “As 11 Gaivotas” causou forte emoção no público, especialmente entre os familiares dos petroleiros mortos na P-36.
O texto, de autoria do diretor do NF, Julio Máximo, 61 anos, que também atuou como ator na montagem, fala sobre as mortes na tragédia. Ele faz o papel de narrador de um prólogo.
Dois outros atores, Camila Marchi, 30 anos — advogada que integra a assessoria jurídica do NF —, e Marco Antônio Rosas, 42 anos, ator profissional, interpretam colegas de trabalho que, em um lugar abstrato, conversam sobre as perdas da P-36.
O cenário, com onze cruzes e com a incidência de onze focos de luz, também emocionou o público. A peça deverá ser reapresentada em outros fóruns da categoria petroleira.
Máximo afirma que esta montagem marca o seu retorno ao teatro, após 17 anos fora dos palcos, e o está estimulando a continuar. “Agora fiquei com vontade”, disse.
