Petroleiros marcaram presença no lançamento do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e FUP ressalta papel preponderante da empresa para a reconstrução do Brasil
[Da imprensa da FUP, com informações de agências de notícias]
Os petroleiros marcaram presença no lançamento do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que ocorreu nesta sexta-feira, 11, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula a Silva, ministros, presidentes de estatais, governadores, parlamentares, empresários, dirigentes sindicais, lideranças dos movimentos sociais, entre outras autoridades.
Com seus jalecos laranja, dirigentes da FUP e de seus sindicatos foram saudados por ministros que participaram do evento. O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, iniciou sua fala com a saudação que é marca da categoria: “Petroleiros e petroleiras…” e foi respondido pelos trabalhadores, que emendaram “…luta e resistência”. Ele anunciou que a estatal terá 47 projetos no PAC, que movimentarão R$ 323 bilhões. O presidente da Petrobrás também afirmou que a empresa retomará a construção de navios no Brasil, anunciando estudos para a encomenda de 25 petroleiros.
Ao todo, o novo Plano de Aceleração do Crescimento vai investir R$ 1,7 trilhão em obras de Norte a Sul do Brasil, por meio de parcerias entre governo federal, estados, municípios, setor privado e a sociedade civil organizada. Segundo a Casa Civil, R$ 1,4 trilhão dos investimentos serão feitos até o final do governo Lula e R$ 320,5 bilhões, após 2026. O programa deverá gerar pelo menos 4 milhões de empregos no país.
Acesse aqui a relação completa das obras previstas para o novo PAC.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, está convicto de que a Petrobrás tem papel preponderante no novo PAC já neste ano de 2023, quando a empresa lançará seu novo plano de negócios e gestão para o quinquênio 2024/2028. “A Petrobrás estará presente no PAC participando de grandes obras de infraestrutura, sejam dela mesma ou do setor de petróleo e gás e toda a cadeia produtiva, ajudando na geração de emprego e renda no Brasil”, afirma ele, que participou do lançamento do programa.
Segundo Bacelar, investimentos significativos serão feitos na ampliação de refinarias e na conclusão de obras que foram paralisadas pela operação Lava Jato desde 2016. “São obras que podem ser feitas no Brasil, como plataformas de petróleo, navios, sondas de perfuração, trazendo de volta a geração de renda dos estaleiros brasileiros, e também investimentos em transição energética e energias renováveis, tendo a Petrobrás criado uma nova diretoria nessa área”, destaca ele.
A maior parte dos projetos da Petrobrás está relacionada à exploração e produção de petróleo e gás, mas a lista também inclui aumento da capacidade de processamento da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) e iniciativas para melhorar o escoamento do gás produzido na Bacia de Santos.
Dentre os projetos, 90% dos investimentos previstos será voltado ao desenvolvimento de 19 novos sistemas de produção de petróleo e gás natural, com a maior parte dos projetos nas bacias de Campos e Santos e dois voltados para o Sergipe.
Em relação às novas fronteiras exploratórias em desenvolvimento, estão incluídos no PAC nove poços na Margem Equatorial – região que compreende a Foz do Amazonas e outras quatro bacias.
O pacote de projetos propostos da Petrobrás no PAC também inclui iniciativas de escoamento da produção e aumento da disponibilidade de gás, com destaque para os projetos do Programa Integrado Rota 3 (total de 4), que irá permitir o escoamento do gás do pré-sal da Bacia de Santos, e o gasoduto de SEAP I e II, incluídos no projeto de SEAP I, para oferta do gás em Sergipe.