A Petrobrás não em cumprido as informações que passa para o Sindipetro-NF. Quando aconteceu o problema de logístca no dia 22 de setembro, que deixou os trabalhadores mais de 10 horas sem alimentação no aeroporto, o sindicato entrou em contato com a empresa que informou que “os protocolos da EOR tinham sido revistos e adotadas ações para o aumento da disponibilidade de vagas em hotéis e para o incremento do fornecimento de alimentação para os colaboradores”.
Contradizendo essa informação, no dia 23 o NF recebeu denúncia que novamente o pessoal ficou sem almoçar. Passando o dia inteiro com um lanche composto de suco, pão com queijo, biscoito e uma banana que comeu pela manhã no ônibus. O sindicato sabe que está sendo adotado esse protocolo para proteção ao COVID, mas questiona porque há falhas que geram um risco imediato ao trabalhador.
O diretor Alexandre Vieira novamente questiona a empresa sobre a falta de cuidado com a saúde do seu trabalhador, que fica horas sem se alimentar e quando chega na plataforma tem que se apresentar imediatamente ao trabalho. “Como é possível embarcar sem estar adequadamente alimentado? A empresa exige que o trabalhador faça curso de HUET, mas não lhe dá condições de aplicar o que aprende, porque se ocorrer um acidente a pessoa não estará em condições físicas. Vai estar mentalmente desequilibrada e fisicamente sem energia, por estar sem a alimentação. E pior, ainda pegam no turno desse jeito, sem almoço ou jantar. Total irresponsabilidade dos gestores da empresa!” – disse.
A diretoria do Sindipetro-NF encaminhará denúncia para o auditor fiscal do trabalho e mantém o canal aberto para o trabalhador encaminhar suas denúncias para o e-mail [email protected]