No dia 20nde setembro a diretoria do Sindipetro-NF enviou ofício à gerência de Relações Sindicais da Petrobrás para cobrar a atuação da gestão da empresa em relação ao desrespeito da escala dos trabalhadores e do pagamento de horas extras na plataforma P-31, na Bacia de Campos.
Passado quase um mês do questionamento do sindicato, a empresa encaminhou um ofício dizendo que a gestão da escala de P-31 “visa garantir a segurança das pessoas, da instalação e do meio ambiente, sempre observando a legislação e o acordo coletivo de trabalho vigentes”. E que quando identificarem que um posto de trabalho operacional e essencial ficará vago, seja por afastamentos médicos e legais, ausências não justificadas, bloqueio sanitário, dentre outros motivos de absenteísmo, a Companhia substituirá esse posto de trabalho, cumprindo obrigatoriamente a legislação e o acordo coletivo de trabalho vigentes.
Sobre os os apontamentos das horas excepcionais relativas o pré-embarque, como no caso de confinamento em hotel, e realização de cursos na folga a empresa disse que pratica a legislação e o que está no ACT.
Para a empresa parece que está tudo bem, apesar das denúncias da categoria ao contrário de que as escalas programadas não estão sendo cumpridas. No ofício encaminhado pelo sindicato explicávamos que na área de manutenção, não estava sendo respeitada a “escala programada dos trabalhadores e alterações da mesma”, o que trazia “impactos a vida social e convívio familiar dos trabalhadores”. Assim como não estão sendo feitos os pagamentos de horas extras referentes a “período de confinamento em hotéis ou da realização de cursos na folga”.
O NF avalia como absurda essa resposta da empresa que diz que está tudo normal. Diante desse documento da Companhia, o sindicato solicita aos petroleiros e petroleiras mantenham a entidade informada sobre as questões que envolvem direitos, ambiência, saúde e segurança no trabalho pelo e-mail [email protected]. A entidade garante o sigilo acerca da identidade do denunciante.