Petroleiros, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais seguem ocupando o saguão do Auditório Nereu Ramos na Câmara Federal desde a manhã de hoje, 5 de outubro. De forma truculenta, os seguranças do Congresso Nacional fecharam o acesso ao salão e aos banheiros, impedindo também que os trabalhadores tenham acesso à água.
Os trabalhadores, no entanto, não esmoreceram e continuam a ocupação até que o acesso às galerias do Plenário seja liberado. Eles querem o direito de assistir à sessão de votação do Projeto de Lei – PL 4567/16, que, se aprovado, entregará a operação do Pré-Sal às multinacionais.
Segundo informações, lideranças da CUT, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) foram junto com o deputado federal Paulo Pimenta tentar negociar a entrada dos trabalhadores e movimentos sociais para a galeria, mas ainda não retornaram.
Diretores do Sindipetro-NF, da FUP e de outros sindicatos e federações, participaram na manhã de hoje de ato público no auditório Nereu Ramos, da Câmara Federal, em Brasília, contra a PEC 241 (Proposta de Emenda Constitucional). A atividade faz parte do Dia Nacional de Luta contra o Desmonte do Estado. A PEC 241 é a que estabelece o congelamento dos gastos do governo federal por um período de 20 anos. A proposta tem previsão de ser votada nesta quinta, 6.
Pré-sal
Os petroleiros também estão em Brasília nesta semana (aqui) na luta contra a entrega do pré-sal para as empresas do setor privado. Proposta que teve origem em projeto do senador José Serra quer retirar da Petrobrás a condição de operadora única do petróleo na camada, com a obrigação de ter o mínimo de 30% de cada poço
