Petroleiros de PCP-1 usam direito de recusa e não embarcam após atraso em voo

                Depois de quatro horas de atraso de um voo que já era a remarcação de uma partida prevista para o dia anterior, 12 petroleiros da plataforma PCP-1 decidiram exercer o direito de recusa e não embarcaram.

                A decisão dos trabalhadores foi tomada ontem, 11, por volta das 14h30, após terem esperado por um voo que deveria ter deixado o Heliporto  de Farol de São Tomé às 10h15. Este voo, por sua vez, era uma remarcação de uma partida inicialmente marcada para a quinta, 10, às 14h50.
                Os petroleiros estão respaldados pela constatação de que, após tanto tempo de espera, ainda teriam que cumprir uma jornada de trabalho a bordo, o que aumenta os riscos para a segurança.
                O diretor do Sindipetro-NF, Claudio Alberto de Sousa, que estava no aeroporto, prestou apoio aos trabalhadores, e esclareceu que o sindicato sempre criticou o excesso de espera nos embarques. O sindicato, inclusive, já tratou da questão com a gerência de RH da Petrobras, e há consenso de que a espera não ultrapasse quatro horas, justamente para que a segurança de bordo não seja impactada.
                Para quem fica na plataforma à espera de um novo grupo, o atraso no voo também gera problemas, já que é necessária uma correta previsão de embarque para que, na necessidade eventual de um cancelamento, os trabalhadores possam descansar para uma nova jornada.