Na tarde desta terça-feira, os petroleiros iniciaram as vigílias de 24 horas indicadas pela FUP para pressionar a Petrobrás a avançar no processo de negociação da PLR, principalmente no que diz respeito ao condicionante aprovado pela categoria nas assembléias de que não haja pagamento de surbônus para as gerências e demais cargos comissionados.
Veja abaixo como foi o inicio das mobilizações nas bases da FUP nesta terça e quarta-feira:
AM – Em Manaus, as mobilizações começaram na manhã desta terça-feira, 27, na Regap e no Terminal de Solimões. Os trabalhadores atrasaram a entrada do expediente e não emitira as permissões de trabalho (PT’s).
CE – Os trabalhadores do setor off-shore, das plataformas e dos terminais da Transpetro aderiram à mobilização, com atraso na entrada do expediente. O Sindipetro-CE fez uma análise do quadro de mobilização nacional com os trabalhadores, que decidiram prosseguir com a manutenção do movimento. Os petroleiros da refinaria Lubnor também seguem mobilizados.
RN – Nas bases do Rio Grande do Norte, os trabalhadores do Pólo de Guamaré iniciaram as mobilizações às 6h da manhã de hoje, não emitindo a permissão de trabalho. Os petroleiros permanecem em vigília do lado de fora da unidade. Ainda nesta quarta-feira, 27, os petroleiros dos terminais da Transpetro em Natal e Macaíba também vão aderir ao movimento. Nas plataformas e nos campos de produção terrestre da Petrobrás, a mobilização seguirá nesta quinta e sexta-feira, assim como no Alto do Rodrigues, Estreito e na base administrativa da Petrobrás em Natal.
PE/PB – Nos terminais de Suape, a adesão à vigília foi de 100%. Cerca de 400 trabalhadores, entre próprios e terceirizados, não emitiram a permissão de trabalho, mantendo o quadro mínimo na operação do Terminal. A mobilização também foi realizada no gasoduto da base Jaboatão. Na Refinaria Abreu e Lima, houve panfletagem feita pelo Sindipetro PE/PB.
BA – Na Bahia, o movimento foi iniciado no Posto Mil, onde se concentram os trabalhadores de Salvador e das cidades do interior, com destino às Unidades da Petrobrás. Os petroleiros da UO-BA, RLAM, PBIO e Transpetro não emitiram as permissões de trabalho nas unidades. Além da paralisação, os trabalhadores participaram de assembléia, onde a nova direção do Sindipetro-BA propôs a paralisação de 11 horas.
MG –. Na Regap, os petroleiros aderiram à mobilização atraso na entrada do expediente.
ES – No Espírito Santo, as mobilizações foram realizadas na UTGC – Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, onde não houve a troca de troca de turno. O movimento começou às 6h e, os trabalhadores ficaram concentrados até às 9h da manhã desta quarta-feira, 27. A mobilização segue até 12h.
Caxias – Na Reduc, a vigília começou às 23 horas de ontem, com o grupo que entrou às 15 horas. O movimento seguiu forte nesta quarta-feira, 27, no Terminal Campos Elíseos (TECAM) e na Termo Rio, onde os trabalhadores atrasaram a entrada do expediente. Devido à paralisação, os trabalhadores da Termo Rio foram ameaçados pelo RH com advertência por escrito e os petroleiros do TECAM encontram-se inviabilizados de retornar às suas casas, devido a falta de transporte no Terminal.
NF – No Norte Fluminense, a mobilização foi realizada em 40 plataformas da Bacias de Campos, onde não houve a emissão de PT’s. No Terminal de Cabiúnas e em outras bases de terra, os trabalhadores atrasaram uma hora e meia a entrada do expediente.
SP – Na Refinaria de Paulínia (REPLAN), a vigília interna foi inciada às 15h30 desta terça-feira, 26, com todos os trabalhadores do Turno e do setor administrativo. Na manhã de hoje, a base administrativa foi dispensado e não houve a emissão de P.T´s. Na Refinaria de Capuava (RECAP), os trabalhadores também aderiram à vigília indicada pela FUP e sindicatos e não emitiram a permissão de trabalho. Nos terminais da Transpetro, também não houve a emissão de PT’s até às 12h de hoje. Na UTE- Três Lagoas, houve atraso de duas horas e as permissões de trabalho não serão emitidas durante todo o dia.
PR/SC – No Paraná, houve atraso de 1 hora na entrada do expediente da Repar e operação de PT única. Nas unidades de São Francisco e Paranaguá, os petroleiros atrasaram uma hora e meia a entrada do expediente. Em Biguaçú, Itajaí e Guaramirim, o abastecimento foi suspenso por 3 horas. As mobilizações seguem nas unidades do Xisto, com cinco dias de operação segura.
RS – Na Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), o movimento teve adesão de 80% dos trabalhadores de turno e 40% do setor administrativo.
Direção Colegiada da FUP