Do Sindipetro-PR/SC – O clima esquenta cada vez mais no país e na categoria petroleira não é diferente. Greve dos caminhoneiros, modelo de preços dos combustíveis baseado no mercado internacional e que penaliza a população, privatização da Petrobrás… São vários os fatores que revoltam e mobilizam os trabalhadores.
Diante deste cenário, não resta alternativa que não seja a luta. Trabalhadores das quatro refinarias que tiveram a privatização anunciada (Repar, Refap, Rlam e Renest) começaram no sábado (26) as mobilizações. Cortes de rendição, vigília e atrasos já estão sendo praticados nessas unidades.
Na Repar, os petroleiros voltaram a protestar na manhã deste domingo (27), com nova paralisação de oito horas.
Na segunda-feira (28) acontecem atos em todo Sistema Petrobrás. Dois dias mais tarde, na quarta-feira (30), a categoria inicia uma greve de advertência de 72 horas. O movimento tem em pauta a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente, que, com o aval do governo Michel Temer, mergulhou o país numa crise sem precedentes.
Cabe lembrar que, em 2001, Parente era ministro de Minas e Energias de FHC e levou o país ao apagão elétrico. Hoje, como presidente da Petrobrás, levou o Brasil ao apagão de combustíveis.