A categoria petroleira está representada, nesta manhã, no lançamento da terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A solenidade está sendo realizada no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, e conta com a presença de dirigentes sindicais da FUP e dos Sindipetros, entre eles o Sindipetro-NF — representado pelos diretores Tezeu Bezerra, Alexandre Vieira, Johnny Souza, Marcelo Nunes, Barbara Bezerra e Eider Cotrim.
O Novo PAC deve prevê investimentos públicos federais de R$ 371 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também serão incluídas no novo programa, com previsão de que o total em investimentos chegue a R$ 1,7 trilhão e gerem 2,5 milhões de empregos diretos e 1,5 milhão de empregos indiretos.
Outra área, de especial interesse da categoria petroleira, é a de transição energética, que prevê investimentos em geração de energia, programa Luz para Todos, transmissão de energia, eficiência energética, petróleo e gás, pesquisa mineral e combustíveis de baixo carbono. A FUP e os Sindipetros defendem que a Petrobrás e o Setor Petróleo sejam indutoras do desenvolvimento econômico e da promoção de justiça social.
De acordo com o governo, além de recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos de estatais, financiamento de bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. O ministro Rui Costa, da Casa Civil, falou há pouco na cerimônia sobre o papel central das estatais nos investimentos, destacando o papel da Petrobrás:
A primeira etapa do PAC será composta por empreendimentos propostos pelos ministérios e por governadores. Uma segunda etapa terá início em setembro, com uma seleção pública para estados e municípios. Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade.
Histórico
A primeira versão do PAC foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2007, com o objetivo de superar os gargalos de infraestrutura do país. Primeiramente, o programa previu investimentos de R$ 503,9 bilhões em ações de infraestrutura nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos, entre 2007 e 2010.
Uma segunda etapa do programa, o PAC 2, foi anunciada em 2011 pela então presidenta Dilma Rousseff, com investimentos previstos em R$ 708 bilhões em ações de infraestrutura social e urbana.
[Da Imprensa do NF, com informações da Agência Brasil / Vídeo e foto: Luciana Fonseca]