Petroleiros passam por restrições na alimentação em plataformas da Perenco

O Sindipetro-NF recebeu denúncia de que os petroleiros e petroleiras da Perenco, embarcados nas plataformas dos campos de Vermelho (plataformas Vermelho 1, 2 e 3) e Carapeba (plataformas Carapeba 1, 2 e 3), estão passando por condições desumanas de alimentação após a empresa ter decidido acabar com as cozinhas das unidades. A Perenco começou a operar estas plataformas no final de 2019, após comprá-las da Petrobrás.

O sindicato recebeu relatos e fotos de alimentos estragados, como frutas e salgados. Toda a alimentação a bordo é feita por quentinhas. Cerca de 370 trabalhadores estão sendo atingidos.

Salgados e frutas, que algumas vezes chegam estragados nas plataformas da Perenco, estão entre as opções de alimentação dos petroleiros e petroleiras a bordo

Escala também desumana

A empresa está mantendo uma política cruel neste momento de enfrentamento ao coronavírus. Foi adotada uma escala de 35 dias de trabalho por 21 de folga — a escala original dos trabalhadores é de 14×14. Nesta crise da covid-19, a Perenco adotou inicialmente uma escala de 28×28 e, agora, passou para 35×21.

Trabalhadores denunciam que estão sendo coagidos a aceitarem estas condições, do contrário serão demitidos.

O sindicato mantém o chamado para que a categoria envie relatos para [email protected]. A entidade vai formalizar denúncia sobre o caso junto aos órgãos fiscalizadores.