Petroleiros tem lado na luta por um país mais justo

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Congresso destaca necessidade de a categoria se posicionar de modo claro diante da polarização entre dois projetos de Brasil. Um que avança nas mudanças sociais, e outro que retrocede o País ao estado Neoliberal defendido pelos setores conservadores

Com debates que passaram por temas como conjuntura política, segurança dos trabalhadores, perspectivas do setor petróleo e comunicação sob a ótica dos movimentos sociais, o Congresso dos Petroleiros do Norte Fluminense terminou no dia 18.. O evento, realizado na sede do Sindipetro-NF em Macaé, começou na quarta, 16, e teve como abordagem mais presente entre as exposições a necessidade de que, neste ano eleitoral, os trabalhadores se posicionem de forma clara em relação aos projetos de País que estarão em disputa.
Durante a mesa de abertura do evento, líderes de centrais sindicais e movimentos sociais destacaram esta agenda política para os trabalhadores. Para o representante da CTB (Central do Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Ronaldo Leite, “de um lado temos o retorno ao Neoliberalismo, ao arrocho, ao desemprego e à terceirização. Do outro, com acertos e erros, temos um projeto que representa um ciclo de transformações sociais”.
Marcelo Rodrigues, diretor da CUT-RJ (Central Única dos Trabalhadores no Rio de Janeiro), também identifica a polarização de projetos de País no cenário atual, e o papel que desempenham os trabalhadores nesta disputa. “Há muitas divergências entre nós, mas agora é hora de estarmos todos do mesmo lado”, afirmou.
Diretor da FUP, Francisco José de Oliveira afirmou que a Federação Única dos Petroleiros tem apontado para os congressos regionais a necessidade de discutir, desde a base, um posicionamento claro em relação as nas eleições. “Não podemos admitir o retrocesso”, disse.
Fechando as intervenções da mesa de abertura do Congrenf, o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, agradeceu a presença de todos, e lembrou que os congressos regionais têm conseguido abrir espaço para a discussão de temas que vão além da pauta de reivindicações. “É um lugar muito rico para discutir política e os temas do dia a dia”, afirmou, listando, entre os assuntos que estão pautados para o Congrenf, a importância estratégica do debate sobre a mídia, tema da primeira mesa, e o da segurança do trabalho.
Também participaram da mesa de abertura o líder do MST na região, Hermes Cipriano de Oliveira, e o diretor da CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico), Cairo Garcia, também diretor do NF.