Plenária de Mulheres na comunidade de Selvinha em Bangu conta com participação de diretores do Sindipetro-NF

Na noite do dia 8 de março, os diretores do Sindipetro-NF , Tezeu Bezerra (coordenador), Zé Maria Rangel e Alessandro Trindade participaram de uma Plenária de Mulheres na comunidade de Selvinha em  Bangu. Por conta das ações do Petroleiro Solidário no Rio, a diretoria do NF foi convidada pela Associação de Moradores para participar da atividade.

O encontro reuniu mais de cem mulheres de várias comunidades e contou com a participação de lideranças da própria que debateram temas importantes como a lei Maria da Penha, as dificuldades do dia a dia e a pobreza menstrual.

O Coodenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, falou sobre a campanha do NF sobre pobreza menstrual e a dificuldade da mulher frente ao machismo. “As mulheres até hoje se sentem obrigadas a serem submissas aos homens em alguns espaços e é por isso que os machistas tem medo que as mulheres se juntem. Falar que lugar de mulher é na cozinha, não é brincadeira! É falta de respeito” – comentou.

Todas as mulheres presentes ganharam um pacote de absorvente, por conta da campanha Petroleiro Solidário. As mulheres com um trabalho de relevância na comunidade receberam troféus e certificados e foi realizado sorteio de canecas e necessaires entre as participantes. Os diretores do NF participaram da entrega dos brindes e falaram durante a atividade.

Coube ao diretor do NF, Alessandro Trindade contar de onde veio a ideia do projeto Petroleiro Solidário. “Há dois anos, eu abri o portão da minha casa às 4 horas da manhã para ir trabalhar em Macaé e tinha uma senhora catando lixo, que eu chamo carinhosamente de Vó do Lixo. Ela levou um susto e falou pra mim: Não me bate não! E eu respondi: – Bater na senhora por que? Eu só peço que não cate meu lixo. Se a senhora arrumar o lixo eu posso te dar uma cesta básica? No início ela não entendeu muito bem, mas entrei em casa, coloquei meu jaleco laranja da Petrobrás e trouxe a cesta. Ela me contou que no governo Lula era doméstica e tinha emprego e direitos. Tiramos uma foto, coloquei no grupo dos colegas da Petrobrás e quando cheguei a Macaé para trabalhar tinha o valor de 80 cestas básicas depositadas na minha conta. Atualmente chegamos ao número de 9 mil cestas distribuídas a pessoas necessitadas”.

Em sua fala, Zé Maria Rangel, falou da importância da luta das mulheres. “As mulheres querem direitos iguais e o machismo quer que o homem seja superior. Isso não podemos aceitar, temos que combater todo o dia ao machismo e não apenas no dia 8. Hoje é dia para refletir sobre a luta pela igualdade das mulheres e sobre o que queremos em nosso futuro. O atual governo de Bolsonaro precisa ter fim porque zomba das mulheres e foi responsável pelo fim de vários projetos de proteção social” – afirmou Zé Maria.

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