O sindicato recebeu informações de PNA-2 sobre a realização da mobilização que foi realizada em 38 plataformas, na Bacia de Campos, nos dia 8 e 9. São elas:
“Informações ao SindipetroNF sobre o Movimento de Paralisação de PTs e serviços rotineiros em PNA-2
Antes que ocorram outras interpretações sobre o movimento de “Paralisação de PTs e serviços rotineiros” em PNA-2, na segunda-feira dia 09/11/2009, informamos ao SindipetroNF sobre a polêmica que poderá surgir por parte da gerência em relação a dois “serviços” não liberados, afim de evitar comentários do tipo, “vocês estão muito radicais”, outras plataformas estão liberando mais PTs, etc., com o intuito de justificar possíveis punições. Seguem históricos levantados.
1- Solicitação de liberação de PT para serviço de pressurização, com instalação de “tubing” envolvendo pressão em torno de 120 Kgf/cm2, para abertura das DHSV’s de poços após shutdown da planta – Decisão de não liberação devido a não se enquadrar em serviços essenciais a segurança e habitabilidade da Plataforma. Aqui cabe esclarecimento, pois surgiu questionamento da gerência alegando que o movimento colocado pelo sindicato não contemplava parada de produção e/ou fechamento de poços e foi alegado que existe a possibilidade de descontrole do processo com relação a BSW do óleo exportado juntamente com controle do TOG, sendo necessário a abertura dos poços que permaneceram fechados. Esclarecemos que a resolução foi tomada em assembléia, baseada nos indicativos do sindicato, colocado e disponível em seu site, logo de ciência pública, o que nos leva a crer que a gerência se encontra ciente em relação aos indicativos. Diante disto esclarecemos que não realizamos nenhuma parada de produção e/ou fechamento de poços, fato ocorrido pela atuação do sistema de shutdown e até aquele momento estávamos mantendo a produção, ou seja, sem parada ou fechamento de poços sob nossa atuação. Quanto a possibilidade de descontrole do BSW e do TOG, existem recursos operacionais, levando em consideração em primeiro lugar a política de SMS para controle desses parâmetros não dependendo da reabertura dos poços que ficaram fechados. Logo cumprimos o indicativo que foi colocado de nãoliberação de PTs para serviços que não sejam essenciais a segurança e habitabilidade.
2- Solicitação de elaboração de APN1 no dia do “Movimento de Paralisação de PTs e serviços rotineiros” para o dia seguinte, referente ao serviço no Ar Condicionado de Acomodações de SM-09 – Decisão de não liberação da elaboração da APN1 neste dia. Chegou ao nosso conhecimento que o fura-greve júnior, Leônidas de Jesus Rodrigues da Silva (Planejador de Manutenção), questionou porque não elaborar a APN1, pois se tratava de um serviço ligado a habitabilidade. Este serviço foi liberado no dia do “Movimento” com uma PT Emergencial (sistema APLAT), estava em andamento e daria prosseguimento no dia posterior e como o fura-greve não participou do “Movimento” fez uma programação normal deste serviço para o dia seguinte, o que demandaria a criação de uma APN1 antecipada para aprovação do serviço, ressaltando, referente a uma programação normal. É impressionante como o fura-greve tem um mesmo comportamento, ou seja, questionar os indicativos do “Movimento”, não toma conhecimento dos indicativos do sindicato e ignoram até mesmo o sistema em que trabalham para ficar bem com o “patrão”. Fica esclarecido que ninguém se recusou a liberar o serviço ligado a habitabilidade, sendo o mesmo realizado com uma nova PT emergencial, a partir da 00:00h do dia seguinte ao “Movimento”, com a elaboração da referida APN1 naquele momento.
Solicitamos ao sindicato que analise o documento e se não tiver nenhuma posição contrária, faça a publicação do documento em seu site, pois acreditamos que muitas plataformas se identificarão com os relatos e se alertarão para elaborar um documento semelhante mesmo que sirva apenas como um registro destes fatos polêmicos para futuros questionamentos.
PNA-2 11/11/2009″
