PRA-1: Sindicato defende desembarque dos petroleiros

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp

Em reunião ontem com a Petrobrás e com a DRT, para discutir a situação de insegurança da PRA-1, o Sindipetro-NF defendeu a retirada da maioria dos 120 trabalhadores que estão na unidade, mantendo apenas o pessoal necessário para solucionar os graves problemas verificados. Uma explosão na plataforma no último dia 24 por pouco não deixou vítimas. 
 A DRT autuou a Petrobrás e determinou que a empresa interrompa o trabalho de comissionamento do sistema de gás, até que tenha condições de, formalmente, garantir a segurança desta operação. O NF espera que a empresa não desconsidere esta autuação, como já fez no caso do hangar da BHS no aeroporto de Macaé.
 Na segunda, 20, 14h, a empresa apresenta o relatório final da comissão que investigou o acidente e, descumprindo o Acordo Coletivo, não contou com participação do sindicato. Para a Petrobrás, o acidente não foi grave, classificando-o como de nível 2.
 O NF entende que os petroleiros devem ser retirados da unidade até que sejam resolvidos problemas na bomba de incêncio, sistema hidráulico e de combate a fogo e vazamento de gás. 
Empresa descumpre norma
 A Petrobrás está descumprindo norma da própria empresa (número 2080 da Contec – Comissão de Normatização Técnica) que prevê que a plataforma, para operar, tenha uma bomba operacional e outra reserva, o que não acontece na PRA-1.
 No último dia 15, representantes do NF e da DRT embarcaram na unidade e verificaram no local as irregularidades levantadas.

Entenda o caso, lendo a notícia do Nascente: de 02/10/2008

 

A Petrobrás continua negligente na comunicação dos casos. Nesta semana, um acúmulo de gás provocou uma explosão em um laboratório na PRA-1. A unidade entrara em operação um dia antes. Por sorte o local estava vazio e não houve vítimas, apenas danos materiais. Diariamente trabalhadores se reúnem no laboratório para realizar o DDS (Diálogo Diário de Segurança). O sindicato não foi oficialmente comunicado do caso e vai enviar ofício à empresa cobrando participação na investigação. Vale lembrar que a P-36 afundou após explosão semelhante. 

Imprensa do NF – 02/10/2008