“Vocês são a pátria de capacete e macacão”. Assim a pré-candidata à presidência do Brasil, Dilma Rousseff, levantou os delegados presentes na 2a PlenaFUP que lotaram o auditório para assisti-la.
Em seu discurso, Dilma Rousseff, ressaltou a enorme luta dos petroleiros em defesa da Petrobras e da soberania nacional. Relembrou que a greve de 95 foi um desses momentos de resistência dos trabalhadores.”Aqueles que resistiram em vários momentos, hoje acreditam que esse país pode superar desafios ao construir a maior empresa de petróleo do mundo.Benditos aqueles que resitiram, lutaram e hoje descobriram o pré-sal. Vão proporcionar um futuro muito mais feliz para todos nós” – disse.
Sobre o pré-sal, a ministra disse que com essa descoberta o petróleo será transformado em uma riqueza para todos. “Nós precisamos estar atentos e fortes, para manter essa riqueza para a nação, patrimônio do povo brasileiro”. E concluiu dizendo ter certeza que nesse caminho ela não está sozinha e que os petroleiros estão com ela.
Antes da sua fala, a ministra foi homenageada com um Cordel sobre sua trajetória política, escrito pelo petroleiro, Tarciso Moraes e com um jingle desenvolvido pelas petroleiras. O Coordenador da FUP, João Moraes entregou um documento que tratava da situação da Reman e da Revap, a primeira em processo de retirada de investimentos e a segunda sobre a necessidade de ser integralizada a Petrobrás.
O Presidente do PT, José Eduardo Dutra, que falou antes de Dilma Rousseff, comentou o fato da mídia acusar a Petrobrás de ter se transformado numa república sindicalista. “Temos apenas cerca de 20 dirigentes sindicais na direção da Petrobrás. Quando era o PSDB que assumia esses cargos eram chamados de competentes, quando é o PT dizem que estamos aparelhando a empresa”.
Ovacionada pelos petroleiros, com o slogan “Brasil pra frente, Dilma presidente”, a ministra deixou a Plenafup quase duas horas depois de evento.
