Preço médio da cesta básica macaense registra alta de 1,90% no mês de maio

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Nota do Dieese

Em maio de 2016, o custo médio da cesta básica de alimentos capaz de suprir as necessidades de uma única pessoa, no município de Macaé, conforme pesquisado pelo DIEESE em convênio com o Sindipetro NF, foi de R$ 379,38, registrando uma alta de 1,90% em relação ao mês anterior.

Na comparação mensal, entre abril e maio de 2016, dez dos treze produtos apresentaram aumento em seus preços médios, com destaque para a batata, com variação de 13,77%. Ainda entre os produtos que apresentaram elevação nos preços estão o leite (2,67%), o tomate (2,47%) e a carne (1,72%). Os demais produtos apresentaram variações positivas inferiores a 1%. Por outro lado, apenas o açúcar (-1,51%), a farinha de trigo (-0,67%) e a banana (-0,61%) apresentaram queda em seus preços médios.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2016, a cesta apresentou aumento de 7,15%. Neste período, destacaram-se os aumentos da batata (+28,82%), banana (+23,77%), feijão (+22,56%), açúcar (+21,56%) e óleo de soja (+15,88%). Apenas o tomate (-9,39%) e a farinha de trigo (-3,04%) apresentaram queda acumulada no período.

Comparado aos preços registrados no município do Rio de Janeiro, o custo da cesta básica de Macaé representou 87,01% do valor registrado na capital (R$ 436,02) no mês de maio de 2016. Por sua vez, o trabalhador que reside em Macaé, com rendimento equivalente a um salário mínimo nacional (atualmente de R$ 880,00), necessitou cumprir uma jornada de 94 horas e 51 minutos para adquirir os itens alimentícios que compõem uma cesta básica individual. O valor gasto com essa cesta representou, em maio de 2016, 46,86% do salário mínimo líquido (R$ 809,60), ou seja, após os descontos da Previdência Social.

A partir de janeiro de 2016, o DIEESE passou a divulgar o levantamento do preço da cesta básica nas 27 capitais brasileiras. São Paulo apresentou a cesta mais cara em maio de 2016, com o valor médio de R$ 449,70, seguida por Porto Alegre (R$ 443,46), Brasília (R$ 441,60) e Rio de Janeiro (R$ 436,02). As capitais que apresentaram as variações negativas mais expressivas foram Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%), Rio Branco (-2,49%) e Belém (-2,31%). Já os destaques entre as variações positivas foram registrados em Porto Alegre (+3,87%), Curitiba (+3,46%), Brasília (+3,25%) e Boa Vista (+3,13%).

Com base na cesta básica de alimentos mais cara dentre as cidades pesquisadas, que em março foi verificada em São Paulo, o DIEESE também estima o valor do Salário Mínimo Necessário, ou seja, a quantia que supre as despesas de uma família composta de quatro membros (considerando dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme estabelece a Constituição Federal. Em maio, o Salário Mínimo Necessário foi estimado no valor de R$ 3.777,93 (4,29 vezes o mínimo vigente de R$ 880,00).

 

[Clique no link do anexo abaixo para ver a tabela completa]

 

 

Dieese_Macae_NF_Maio_2016.pdf