Problemas da gestão de SMS da UO-BC chegam a Cabiúnas

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A gerência de P-65 incorporou a gestão do óleo de Cabiúnas, com isso os problemas de SMS que cada uma das unidades tinha em separado, acabaram se somando e se tornando mais graves.

A gestão de SMS da UO-BC, responsável pela plataforma, está impondo uma forma de manuseio do agente anti-incrustante (biocida) apenas com equipamentos de proteção básicos (luva, óculos…) não levando em conta o que está escrito na FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos.

A  FISPQ é um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conforme norma, ABNT-NBR 14725, que fornece informações sobre vários aspectos dos produtos químicos quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente.

A ficha desse biocida sugere o uso de proteção respiratória, das mãos , dos olhos, da pele e do corpo, sendo obrigatório o banho após a jornada de trabalho. Mas a gestão não leva em conta essa orientação e nem incluiu no procedimento/padrão de utilização do  produto.

Por conta do risco à saúde que os trabalhadores de Cabiúnas estão sendo submetidos, o Sindipetro-NF vai solicitar a realização de uma análise de risco do procedimento de operação e abastecimento do biocida, em conjunto com a Cipa e a revisão do padrão operacional segundo a NR-20.  A diretoria do sindicato pedirá ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho de Cabiúnas o PPRA, PCMSO e PRE dos trabalhadores envolvidos.

Até que seja resolvida essa análise de risco, o Sindicato também irá exigir a interrupção da operação do biocida e com base na NR-5 solicitar à Cipa uma inspeção de segurança na rotina de transferência de água produzida para Barra do Furado.

” Esta irregularidade já acontece há dois anos, com o conhecimento dos gerentes de SMS, operacional e de P-65, sem nenhuma solução. Agora vamos exigir resultados” – comenta o diretor do NF, Claudio Nunes.

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