Profissionais da Educação de Campos entram em greve de 72 horas

Os profissionais da rede pública de educação em Campos dos Goytacazes entraram hoje em greve de 72 horas. O movimento tem apoio do Sindipetro-NF e reivindica reposição de perdas e reajuste salarial, plano de saúde, fornecimento do Rio Card, entre outros pontos.

De acordo com a diretora tesoureira do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), Sandrelene Antunes, os profissionais da área aprovaram a manutenção de Estado de Greve desde a quarta, 13. Agora, a greve continua até a realização de nova assembleia, na próxima quarta, 20, às 17h30, no Sindicato dos Trabalhadores da Cedae.

Na manhã de hoje, os dirigentes do Sepe começaram a percorrer as escolas do município, para verificar a adesão ao movimento e conversar com os profissionais em greve sobre as condições de trabalho e as reivindicações.

Em panfleto distribuído à categoria, os profissionais afirmam que o governo municipal de Campos “oferece política desumana, punitiva e desqualificada” na área da educação.

“Temos professores, principalmente os que vêm de outros municípios, que estão pagando para trabalhar”, afirma Sandrelene.

Além do reajuste salarial e dos benefícios na área de saúde e transporte, o Sepe reivindica a realização de concurso público para funcionários administrativos, merenda escolar de qualidade, recuperação da infraestrutura das unidades escolares, direito a abono de três dias e eleições democráticas para as direções das escolas.

Em documento protocolado na Prefeitura de Campos em 14 de maio deste ano, a categoria enumerou reivindicações a serem discutidas com o governo municipal, mas as negociações não avançaram.

 

[Servidores municipais da educação de Campos em protesto recente na escadaria da Câmara de Vereadores / Foto: Sepe]