O programa NF ao Vivo, veiculado na noite de ontem e disponível no Facebook e no Youtube do Sindipetro-NF, contou com as convidadas Rosangela Buzanelli, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, Cibele Vieira, diretora da FUP (Federação Única dos Petroleiros) e Elizabete Sacramento, diretora do Sindipetro-Bahia e integrante da Setorial do Petróleo na CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico).
Na conversa moderada pelo jornalista Vitor Menezes e pelo diretor do Sindipetro-NF, Tadeu Porto, elas responderam ao tema em forma de provocação do programa: Petroleiros devem apoiar Lula depois de tudo o que ele fez na Petrobrás?
Em suas participações, as convidadas trouxeram vários dados para mostrar, de fato, o que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram na Petrobrás. Contrariando a parcepção que o bolsonarismo tenta cravar na população, os números mostram que não tem fundamento um argumento disseminado de que “o PT quebrou a Petrobrás”.
“O que o Lula fez na Petrobrás? O que é essa lenda que foi criada de que o Lula, o PT, quebrou a Petrobrás? Porque endividou? Vamos olhar para os dados. Todo o investimento realizado nos governos do PT foram brutais para a descoberta do pré-sal. O pré-sal só foi descoberto porque a Petrobrás é estatal. Se fosse privada não teria sido”, explica Rosangela.
A petroleira, que tem mais de 30 anos de atuação na empresa, adverte que “se continuarmos sendo geridos dentro desse projeto a partir do golpe [de 2016], com Temer, e agora aprofundado por Bolsonaro, nós vamos nos tornar uma empresa do Rio e São Paulo, que é uma máquina de gerar dividendos no curto prazo, não vamos sobreviver”.
Cibele Vieira e Elizabete Sacramento também apresentaram argumentos e dados sobre o crescimento da empresa nos governos Lula em várias frentes: valor de mercado, produção, direitos dos trabalhadores, geração de empregos, entre outros.
Confira a íntegra do programa:
O programa NF ao vivo é uma interação semanal do Sindipetro-NF toda quarta-feira, às 19h30 (nesta semana, excepcionalmente numa quinta-feira), pelo Facebook e pelo Youtube, com reprise na TV Comunitária do Rio de Janeiro (Canal 6 da Net) e versão em podcast disponibilizada na Rádio NF, no SoundClound e no Spotify.
