Protestos hoje no Norte Fluminense reuniram milhares de militantes sociais, de diversas categorias profissionais e estudantes, para marcar o dia de Greve Geral no País contra a Reforma da Previdência e os cortes de direitos e de políticas sociais.
A categoria petroleira, que realizou Operação Padrão nas áreas operacionais e atos nas bases administrativas, teve grande participação também nas manifestações de rua em Campos dos Goytacazes, Macaé e Rio das Ostras.
Em Campos, o ato foi realizado no Largo da Imprensa, lotando todo o Calçadão. Um dos líderes sindicais que se revezaram nas falas foi o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, que denunciou as consequências do Golpe de 2016 e da perseguição judicial ao ex-presidente Lula, gerando desemprego. Sobre a Reforma da Previdência, o sindicalista petroleiro foi enfático: “não é reforma, é ajuste fiscal no lombo da classe trabalhadora”.
No início da manhã, ainda em Campos, militantes haviam fechado por aproximadamente duas horas a BR 101, na altura do km 76, na localidade de Ururaí. Foram utilizados pneus em chamas e estendidas faixas de protesto para conscientizar a população, entre elas uma que pede liberdade para o ex-presidente Lula.
Em Macaé, os militantes também se concentraram em ato público no Calçadão e seguiram em marcha, no final da tarde, até à Câmara Velha. Em Rio das Ostras, houve concentração na Praça do Centro dos militantes que seguiram para a participação, à tarde, no ato público na Candelária, no Rio.
A Greve Geral de hoje foi convocada por todas as centrais sindicais para protestar contra a Reforma da Previdência. Todas as principais categorias organizadas do País aderiram ao dia de manifestações e paralisações.