Retrospectiva 2025: relembre as principais lutas e vitórias da CUT neste ano

Neste ano a CUT realizou ações e iniciativas que resultaram em conquistas para a classe trabalhadora. A luta da Central e as mais importantes notícias do país foram destacadas no Portal. Confira.

 

O ano de 2025 foi de intensa luta da CUT e dos movimentos sociais e sindical contra ataques aos direitos da classe trabalhadora, promovidos por parlamentares de direita e extrema direita, pelo mercado financeiro e por setores do empresariado que se opõem ao Governo Federal e aos interesses do povo brasileiro.

Mesmo diante de dificuldades, a classe trabalhadora conquistou avanços importantes, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos, reajustes salariais acima da inflação, a menor taxa de desemprego desde 2012, a saída do Brasil do mapa da fome, entre outros. Essas conquistas reforçam a importância da luta coletiva para garantir direitos e avançar ainda mais. O resultado desta luta e as mais importantes notícias do país foram destacadas no Portal CUT.

Confira abaixo a nossa retrospectiva

Janeiro

O ano começou com a CUT participando do ato “Abraço da Democracia”, em Brasília, no segundo aniversário dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, ao lado do presidente Lula e de lideranças dos Três Poderes. O período também foi marcado por debates sobre desigualdade, mercado de trabalho, renda e políticas públicas, temas centrais da atuação da Central.

• Ato em defesa da democracia marca 8 de janeiro: CUT participa do “Abraço da Democracia”, em Brasília, com Lula e lideranças dos Três Poderes.
• Novo salário mínimo entra em vigor: Valor passa para R$ 1.518, com reposição da inflação e ganho real. Política de valorização voltou por decisão do presidente Lula.

Ricardo Stuckert / PR

• Bilionários ampliam riqueza enquanto pobreza persiste: Relatório da Oxfam aponta crescimento acelerado da riqueza dos super-ricos e estagnação da pobreza global.
• Brasil reduz pobreza entre crianças e jovens: Dados do Unicef indicam queda significativa da pobreza infantil, impulsionada por políticas de transferência de renda.
• Reajustes salariais têm melhor resultado em seis anos: Estudo do Dieese mostra maioria dos acordos coletivos com ganhos acima da inflação em 2024.
• Emprego formal cresce e fecha 2024 em alta: Caged registra saldo positivo de mais de 1,6 milhão de vagas com carteira assinada.

CNI / Divulgação

• Lei proíbe uso de celulares nas escolas: Lula sanciona norma para a educação básica, com exceções pedagógicas.
• Recuperação econômica fortalece renda: Recorde de empregos, crescimento do PIB e retorno da maioria da população à classe média.
• Meta decide acabar com a moderação de conteúdo. A CUT e e entidades repudiaram o fim da moderação de conteúdo das redes.

Fevereiro

Fevereiro foi marcado por cobranças por justiça social, defesa de direitos e mobilização do funcionalismo. A CUT acompanhou temas ligados à reparação de crimes ambientais, à desigualdade de gênero e à saúde do trabalhador, além de intensificar a articulação política no início do novo ano legislativo.

• Brumadinho: seis anos sem justiça plena: CUT acompanha cobranças por indenizações justas às vítimas do crime da Vale. 

Antonio Cruz / EBC

• TCU aponta persistência da desigualdade de gênero: Relatório destaca retrocessos e fragilidade das políticas públicas para mulheres.
• Saúde do trabalhador em pauta: CUT mobiliza base para a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
• STF amplia proteção da Lei Maria da Penha: Decisão inclui mulheres trans, travestis e casais homoafetivos.
• CUT cobra respeito à pauta trabalhista no Congresso: Sérgio Nobre avalia novos comandos da Câmara e do Senado.

Roberto Parizotti (Sapão)

• Servidores articulam resistência nacional: Aliança das Três Esferas debate ataques ao serviço público e defesa de direitos.

Março

Março foi um mês de forte mobilização política e social, com destaque para a luta das mulheres, o enfrentamento ao racismo, a defesa da democracia e a retomada de pautas históricas da CUT, como a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1 e pela redução da taxa de juros.

• 8 de Março reforça luta feminista: CUT destaca combate à violência, igualdade salarial e redução da jornada.

Jorge Leão / BdF

• CUT debate mineração e transição justa: Seminário em Aracaju cobra direitos, reparação ambiental e aposentadoria especial.
• Formação sindical enfrenta desafios digitais: Oficina nacional discute trabalho de base, redes e inteligência artificial.
• Projeto isenta IR até R$ 5 mil: Lula anuncia proposta defendida historicamente pela CUT.
• Redução da jornada volta ao centro da agenda: Direção da CUT retoma campanha pelo fim da escala 6×1.
• Atos rejeitam anistia a golpistas: Mobilizações em várias cidades defendem punição aos envolvidos no 8 de janeiro.

Paulo Pinto

• 21 de março reforça luta antirracista: CUT destaca desigualdades e crescimento dos casos de racismo.
• Crédito para trabalhadores CLT: CUT avalia programa como avanço para reduzir juros e estimular produção.
• Juros altos– A CUT e demais centrais iniciam uma série de protestos contra os juros atos, nas datas em que o Copom se reúne para definir a taxa Selic.

Abril

Em abril, a CUT intensificou a pressão política sobre o governo e o Congresso, com grandes mobilizações nacionais, entregou a pauta da classe trabalhadora e defendeu explicitamente o papel dos sindicatos e da Justiça do Trabalho diante de ataques e tentativas de precarização.

• CUT lamenta morte de Joãozinho da CUT: Central homenageia dirigente histórico do movimento sindical.
• Centrais entregam pauta ao presidente Lula: Redução da jornada, justiça tributária e IR até R$ 5 mil são prioridades

Ricardo Stuckert -PR

• Centrais defendem Justiça do Trabalho: Nota critica avanço da pejotização no STF.
• Papa Francisco exalta papel dos sindicatos: CUT repercute defesa do sindicalismo como instrumento de justiça social.
• Marcha da Classe Trabalhadora ocupa Brasília: Mobilização pressiona Congresso e governo por direitos

Dino Santos

• Plebiscito Popular é lançado: CUT convoca população a opinar sobre jornada, escala 6×1 e tributação.

Maio

Maio foi marcado pela articulação internacional da CUT, pela valorização das mobilizações do 1º de Maio e por avanços em políticas de renda e direitos, além de debates sobre novas formas de organização do trabalho e proteção às mulheres.

• CUT organiza atos do 1º de Maio: Mobilizações defendem redução da jornada e justiça tributária.

Reprodução

• CUT participa do 5º Congresso da CSA: Encontro internacional debate democracia e enfrentamento à precarização.
• Cartilha orienta mães trabalhadoras: CUT lança material sobre direitos e proteção no trabalho.
• Estudo aponta preferência por trabalho híbrido: Pesquisa debate impactos no mundo do trabalho.
• Morre Pepe Mujica: CUT destaca legado do ex-presidente uruguaio na luta social.

Pablo Valadares / Câmara Federal

• Nova tabela do IR entra em vigor: Isenção beneficia quem ganha até dois salários mínimos.
• Senado aprova reajuste a servidores federais: Projeto segue para sanção presidencial.
• Luta contra a pejotização: Presidente da CUT afirma que a lutar contra a pejotização irrestrita é a mais crucial dos trabalhadores

Junho

Em junho, a CUT reforçou a defesa de políticas de inclusão, ações afirmativas e direitos da população LGBTQIA+, ao mesmo tempo em que denunciou retrocessos ambientais e acompanhou debates internacionais sobre novas formas de trabalho.

• Lei garante CNH gratuita para baixa renda: CUT destaca impacto social da medida.
• Cotas raciais em concursos sobem para 30%: Nova lei amplia ações afirmativas no serviço público.
• Mês do Orgulho LGBTQIA+: CUT realiza a 1ª primeira Marcha da Classe Trabalhadora LGTQIA+, iniciando a mobilização por direitos

Roberto Parizotti (Sapão)

• CUT repudia PL da Devastação: Central denuncia riscos do projeto ao meio ambiente e aos trabalhadores.
• OIT avança em regulação do trabalho por apps: CUT acompanha debate internacional sobre direitos e algoritmos.

Reprodução

Julho

Julho teve como marca central o enfrentamento à agenda econômica do Congresso e a defesa da soberania nacional, com protestos de rua, debates sobre inteligência artificial e valorização das lutas do campo e do movimento negro.

• Atos contra por justiça tributária tomam as ruas: CUT em protesto apoiou a taxação dos super-ricos.

Roberto Parizotti (Sapão)

• CUT apresenta propostas contra guerra comercial: Documento defende soberania e proteção ao emprego.
• 25 de julho valoriza agricultura familiar: Central destaca papel estratégico do setor.
• Julho das Pretas fortalece luta antirracista: CUT apoia mobilizações das mulheres negras.

Ahead

• IA e trabalho entram no centro do debate: CUT defende redução da jornada e negociação coletiva.

Agosto

Agosto foi marcado por atuação internacional da CUT, celebração de sua trajetória histórica e acompanhamento de decisões políticas e judiciais com impacto direto na democracia e nos direitos sociais.

• CUT celebra 42 anos de história: Trajetória de luta e defesa dos direitos trabalhistas.

Ahead

• Lei Maria da Penha completa 19 anos: CUT cobra políticas efetivas contra a violência.
• Lula sanciona lei do licenciamento com vetos: CUT avalia impactos ambientais e sociais.
• CUT participa do L20 na África do Sul: Central defende novo contrato social global

Reprodução

• STF decreta prisão domiciliar de Bolsonaro: Central acompanha decisão como marco democrático.

Setembro

Setembro foi um dos meses mais intensos do ano, com grandes mobilizações de rua, vitórias na agenda tributária e ações políticas e internacionais em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.

• 7 de Setembro tem defesa da democracia: Sérgio Nobre cobra punição a Bolsonaro e reação ao tarifaço
• 21 de setembro leva povo às ruas: CUT convoca atos contra anistia e PEC da Impunidade.

Roberto Parizotti (Sapão)

• Senado barra PEC da Blindagem– Em vitória do povo que foi às ruas, senadores por unanimidade rejeitaram a PEC da Blindagem
• Isenção do IR até R$ 5 mil é aprovada: CUT comemora conquista histórica da classe trabalhadora.

Roberto Parizotti (Sapão)

• Frente em Defesa dos Trabalhadores Informais: Conquista articulada pela CUT no Congresso.
• Centrais denunciam tarifaço na OMC: CUT leva denúncia internacional contra EUA.
• STF condena Bolsonaro: Decisão é tratada como vitória da democracia.

Outubro

Em outubro, a CUT concentrou esforços na organização interna, na formação sindical e na mobilização contra propostas de reforma administrativa e precarização do serviço público.

• CUT realiza 17ª Plenária Nacional: Central reafirma luta por soberania, democracia e direitos.

Roberto Parizotti (Sapão)

• Encontro LGBTQIA+ fortalece formação sindical: CUT debate inclusão e direitos humanos.
• Mobilização contra reforma administrativa: Sérgio Nobre convoca luta nacional.
• Marcha em Brasília reúne servidores: Protesto contra a PEC 38/2025.

Reprodução

• CUT denuncia prejuízos da pejotização no STF: Estudo aponta impactos econômicos e sociais.

Novembro

Novembro foi marcado pela centralidade das lutas antirracistas, feministas e ambientais, além de vitórias institucionais e do fortalecimento do debate sobre transição justa no cenário internacional.

• CUT rejeita PEC 38 em articulação política: Centrais em reunião com ministro Boulos, se posicionam contra ataques ao serviço público.

Reprodução

• 21 Dias de Ativismo denunciam violência digital: Campanha destaca recorte racial e de gênero.
• Marcha das Mulheres Negras ocupa Brasília: Mobilização cobra reparação histórica e bem viver.

Dino Santos

• Lei do IR até R$ 5 mil é sancionada: CUT celebra avanço na justiça tributária.
• COP30 reforça pauta da transição justa: Sérgio Nobre defende emprego e direitos no centro do debate.
• Consciência Negra é feriado nacional: CUT destaca significado histórico da data.

Dezembro

Dezembro encerra o ano com balanços políticos, celebrações históricas e intensificação da pressão sobre o Congresso, reafirmando a defesa da democracia, dos direitos das mulheres, das pessoas com deficiência e da valorização do salário mínimo.

• CUT celebra 70 anos do Dieese: Evento destaca importância da negociação coletiva.
• Atos nacionais contra o feminicídio: Mobilizações cobram políticas de proteção às mulheres. 

Marcelo Camargo / EBC

• Luta contra a PEC 38 entra em fase decisiva: CUT intensifica pressão no Congresso.
• Protestos rejeitam anistia a golpistas: Ruas voltam a defender democracia e justiça.

Dino Santos

• CUT reafirma direitos das pessoas com deficiência: Nota cobra inclusão e acessibilidade.
• Salário mínimo segue trajetória de valorização: Projeção indica novo aumento real em 2026.
• Aprovação do PL Antifacção no Senado: O projeto aprovado no Senado endurece o combate às facções criminosas.
• 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa : A CUT participou reafirmando seu compromisso histórico com a defesa dos direitos das pessoas idosas.

Lutas da CUT em 2025

Plebiscito Popular – Durante o ano a CUT se mobilizou pelo Plebiscito Popular. Organizado pela CUT e por entidades das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo a inciativa mobilizou o país para ouvir a população sobre temas centrais do mundo do trabalho, como o fim da escala 6×1 e a redução da jornada sem redução salarial. Realizada desde julho, a consulta combina urnas físicas e votação online e contabilizou mais de 2,5 milhão de votos. O resultado parcial foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ricardo Stuckert / PR

PL da Devastação – Durante todo ao no também, a CUT, junto a ambientalistas e cientistas, defendeu o veto total do Presidente Lula ao “PL da Devastação” (PL nº 2159/2021), visto que o projeto flexibiliza o licenciamento ambiental, ameaça as regras de proteção e pode legalizar a destruição ambiental em favor de ocupações ilegais. O presidente vetou. No entanto, o Congresso derrubou os vetos de Lula.

Marcelo Carmago – Arquivo – EBC

CUT nas Conferências nacionais

A CUT demonstrou um protagonismo essencial na reconstrução democrática por meio de sua intensa participação em diversas conferências nacionais de grande relevância social ao longo do ano. A atuação organizada da Central buscou garantir que as demandas da classe trabalhadora fossem incorporadas nas diretrizes das políticas públicas de Estado.

Entre os principais eventos nos quais a CUT se engajou ativamente, destacam-se:

• 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT): Realizada em Brasília de 18 a 21 de agosto, a CUT participou de todas as fases, desde as etapas preparatórias até a nacional. A mobilização da Central resultou na aprovação de propostas que visam a atualização da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT). Entre as conquistas defendidas pela CUT e aprovadas na conferência estão a regulamentação de novas modalidades de trabalho, o combate ao assédio e à precarização, o fortalecimento da saúde mental e a luta pela redução da jornada de trabalho para 30 a 36 horas semanais, sem corte salarial.

Elaine Neves

• 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (6ª CNPM): A CUT teve uma atuação decisiva neste encontro, que ocorreu entre 29 de setembro e 1º de outubro de 2025. A Central mobilizou centenas de trabalhadoras para levar a voz da mulher trabalhadora aos espaços de decisão. As propostas defendidas pela CUT e aprovadas na plenária incluíram a promoção da igualdade de gênero, o incentivo à igualdade salarial, a redução da jornada de trabalho (com o fim da escala 6×1), e a ampliação de medidas de proteção contra a violência.

SNMT / CUT

• 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+: A Central participou ativamente dos debates e grupos de trabalho deste evento, realizado em Brasília em outubro. O foco da CUT foi a defesa de propostas voltadas à promoção da igualdade e ao combate à discriminação no mercado de trabalho, participando organizadamente em eixos como trabalho e renda, pesquisa e educação. As resoluções apoiadas pela CUT incluíram a criação e regulamentação de políticas de cotas para pessoas LGBTQIA+ e a implementação de programas de letramento e capacitação contra práticas antidiscriminatórias em ambientes de trabalho públicos e privados.

Duda Rodrigues / MDHC

• CONAPIR (Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial): A CUT também se engajou ativamente na CONAPIR, de 15 a 19 de setembro. um espaço fundamental para debater políticas antirracistas. A participação da Central visa fortalecer a justiça racial e a reparação histórica no Brasil, dando especial atenção ao mundo do trabalho e buscando a inclusão de trabalhadores negros, quilombolas, indígenas e LGBTQIA+.

Reprodução

• 6ª Conferência Nacional das Cidades: A CUT mobilizou suas bases para participar das etapas municipais e estaduais, que antecederam a etapa nacional programada para ocorrer entre 28 e 31 de outubro, em Brasília. A participação sindical é vista como essencial para subsidiar a atuação da CUT e levar as demandas da classe trabalhadora, como a defesa de mobilidade urbana com tarifa justa, o enfrentamento à crise climática e o direito à cidade inclusiva.

Reprodução

• 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa: realizada de 16 a 19 de dezembro, a conferência contou com uma delegação expressiva da CUT, sendo esta a primeira vez que a Central atua de forma organizada em evento nacional sobre o tema, após a criação da secretaria nacional de Pessoas Aposentadas, Pensionistas e Idosas da Central. A conferência marca a retomada do diálogo nacional e a defesa dos direitos da população idosa, com foco em alcançar um envelhecimento com direitos uma secretaria estruturada para tratar de temas relacionados a essa população.

CUT na COP 30

Ao longo de mais de 10 dias, a Central participou de um dos mais importantes eventos mundiais no ano. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30, em Belém, evidenciou a urgência da crise climática e consolidou a Transição Justa como eixo central do debate internacional. A CUT atuou de forma articulada nos espaços oficiais da conferência e na Cúpula dos Povos, participou de mobilizações como a Barqueata no Rio Guamá e a Marcha Global por Justiça Climática e defendeu que não há enfrentamento à mudança do clima sem justiça social, trabalho decente e participação da classe trabalhadora.

Naira Leal

O principal resultado foi a aprovação do Mecanismo de Ação de Belém (BAM), articulado por sindicatos e movimentos sociais, que incorpora direitos trabalhistas, proteção social, igualdade de gênero e financiamento permanente à ação climática no âmbito da ONU. A CUT também denunciou falsas soluções de mercado, impactos negativos de projetos de energia renovável sobre comunidades e alertou que o desmonte do serviço público compromete a fiscalização ambiental e a Transição Justa, reafirmando que a luta segue além da COP.