Reunião da Comissão de SMS com a Petrobrás acontecerá no próximo dia 23

No próximo dia 23 de novembro a Comissão de SMS se reunirá com a Petrobrás para tratar de pontos importantes da categoria.

 

Confira a pauta da reunião:

 

1 – Apresentação sobre as condições atuais dos Centros de Defesa Ambiental – CDAs, no que se refere as suas estruturas, operacionalidade, composição e localização;

 

2 – Estabelecimento de agenda para visita de uma comitiva sindical a um dos CDAs;

 

3 – Apresentação sobre o que muda para a Petrobrás, a partir da alteração na Resolução 382/2006 que elimina os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para plataformas;

 

4 – Esclarecimentos e ajustes para a recomposição do efetivo com a finalidade de se evitar graves acidentes em algumas Unidades Operacionais, a exemplo da REPAR, que por não existir negociação para compensação do banco de horas, mas a imposição de se compensar a qualquer custo até o final de ano, mesmo que para isto se trabalhe com efetivos reduzidos, nas áreas de Operação, Manutenção, SMS e Inspeção de Equipamentos;

 

5 – Apresentação dos indicadores de acidentes e incidentes por Unidades Operacionais e Administrativas, informando o tipo de acidente e a distribuição entre funcionários próprios e terceirizados, durante o ano de 2021;

 

6 – Restabelecer imediatamente os exames toxicológicos (Trans-Trans Mucônico) para avaliação da exposição ao benzeno aos trabalhadores que atuam nas unidades operacionais. O PPEOB (PROGRAMA DE PREVENÇÃO A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO) regularizado pela NR-09 obriga as empresas a realizar estes exames duas vezes por ano nas unidades operacionais que contiverem correntes com benzeno, a exemplo da REDUC, algumas Plataformas da UN-BC;

 

7 – Apresentação sobre as ações implementadas pela Companhia, visando o cumprimento da Nota Técnica COREG/DSST 07/2002, conforme estabelecido na Cláusula 82 – Acordo do Benzeno, do ACT 2020/2022;

 

8 – Retorno do Convênio da Petrobrás com o HFAG. Esse convênio se tornou necessário para o cuidado dos acidentados por queimadura há 5 anos atrás, pois o HOSPITAL DA FORÇA ÁREA DO GALEÃO é referência nacional nessa especialidade de atendimento hospitalar. Os recentes acidentes com queimados tem sido deslocados para hospitais sem estrutura e cuidados, onde o ferido compartilha o ambiente em enfermarias coletivas sem nenhum cuidado com infecções hospitalares tão comuns nesses ambientes compartilhados;

 

9 – Reposição imediata de unidades de Sistema Inteligente de Suprimento de Ar Respirável – SISAR, que é o equipamento utilizado para enviar ar respirável diretamente para os executantes durante a realização de atividades críticas, como as que envolvem serviços com altas concentrações de H2S, por exemplo.

 

Em virtude da falta de SISAR, os trabalhadores estão utilizando máscaras respiratórias autônomas (conjuntos autônomos) que é o EPI usado em situações de emergência que possui tempo limitado de uso (de 20 a 30 minutos, dependo do esforço físico que a pessoa faz).

 

Como o SISAR só é usado em atividades críticas, significa que estão agindo no improviso para essas situações, ao usarem os conjuntos autônomos.

 

10 – Apresentação pelo SINDIPETRO CAXIAS das várias condições, novas e velhas,

de insegurança observadas na REDUC.

– Falta de EPI para distribuição

– Falta de iluminação em vários pontos da refinaria

– Parque de estoque de enxofre e coque a céu aberto comprometendo a saúde dos

trabalhadores.

– Elevadores na Unidade de Coque operando com portas abertas.

– Edificações apresentando processo de deterioração, com iminente risco de

acidente por queda de resíduos de alvenaria que se depreendem de tetos e

paredes