O coordenador do departamento de Saúde do NF, Norton Cardoso, como representante da CTB, está em Brasilía, onde estava marcada uma reunião com os ministros Jaques Wagner e Berzoni, para se posicionar contra a proposta de privatização da Celg – Cia Energética de Goiás, jutamente com representantes das demais centrais e movimentos sociais.
Após o comunicado do adiamento, os representantes se reuniram para analisar a situação e definidor os próximos passos. Para a CUT, as distribuidoras de energia elétrica são rentáveis, o problema é que o lucro que deveria ser investido em melhorias para a própria empresa é aplicado em outros lugares. É o caso da Celg, cujos ativos a Eletrobrás, que detém 51% das ações da empresa, pretende vender em leilão até o final deste mês. Em junho do ano passado, a Assembleia Legislativa de Goiás já havia autorizado a venda dos outros 49% das ações da empresa, que são do Estado.
A parte da Eletrobras na Celg foi fixada em R$ 1,403 bilhão e o preço mínimo total da empresa ficará em R$ 2,750 bilhões. O valor definido ficou bem abaixo dos R$ 6 bilhões estimados quando iniciaram as especulações sobre o processo de privatização da empresa. Em audiência sobre o tema das privatizações das distribuidoras de energia, representante dos trabalhadores da Celg afirmou que o seu faturamento anual é de mais de R$ 8 bilhões.
